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As estrelas da formação

Raízes do futebol

O 8º Workshop sobre Futebol de Formação da UEFA chegou ao fim em Hamburgo com o director técnico da UEFA, Andy Roxburgh, a destacar os próximos passos da Carta do Futebol de Formação.

O director técnico da UEFA, Andy Roxburgh, falou sobre o futuro do futebol de formação
O director técnico da UEFA, Andy Roxburgh, falou sobre o futuro do futebol de formação ©Sportsfile

Chegou ao fim em Hamburgo o 8º Workshop sobre Futebol de Formação da UEFA, com a apresentação dos próximos passos da Carta do Futebol de Formação por parte do director técnico da UEFA, Andy Roxburgh, e dos membros do membros do Painel do Futebol de Formação do organismo responsável pelo futebol europeu.

Sucesso
Lançada em 2004, a Carta constitui um apoio aos programas de formação das federações nacionais e, no final de 2007, abrangia já 37 das federações que integram a UEFA. Para assinar a Carta, uma federação nacional necessita de satisfazer uma série de critérios mínimos. As federações entram com o estatuto de uma estrela, recebendo outras adicionais em relação a áreas específicas da formação, por exemplo o apoio ao futebol feminino, programas de acção social (incluindo futebol para deficientes), número de participantes e promoção do futebol de formação. Podem alcançar-se até sete estrelas com base neste programa. O director técnico da Federação Escocesa de Futebol, Jim Fleeting, sublinhou um elemento base desta filosofia ao afirmar: "A responsabilidade de todas as federações nacionais deve ser proporcionar a todos a oportunidade de participarem neste nosso desporto".

A Inglaterra como exemplo
Oito federações - Inglaterra, Finlândia, Alemanha, Holanda, Irlanda do Norte, Noruega, Escócia e Ucrânia - conquistaram já cinco estrelas. Com investimentos especiais, programas de treino adicionais, infra-estruturas, esquemas educacionais e actividades de promoção, podem agora partir em busca da sexta estrela. Roxburgh usou a Inglaterra como exemplo para ilustrar a candidatura a uma sexta estrela - destacando como aspectos cruciais a existência um novo plano, fundos extra, 'staff' especializado, participação crescente, iniciativas na vertente do futsal, um programa educacional, cursos de formação e actividades promocionais. Jeff Davis, responsável da federação inglesa pela área da formação, referiu: "A candidatura a uma sexta estrela deu-nos a oportunidade de realizar uma auditoria. É muito importante uma  federação ter um plano que possa levar às autoridades governativas e, assim, ter oportunidade de receber mais fundos".

"Qualidade e quantidade"
Para obter todas as sete estrelas, as federações membro têm já de possuir seis estrelas e, ainda assim, continuar a demonstrar progressos e programas exaustivos na área da formação - Roxburgh recorreu ao lema "Quantidade e qualidade". Explicou os planos da UEFA para as próximas etapas do sistema de estrelas, como o estabelecimento do estatuto de seis estrelas, a introdução do estatuto de sete estrelas, a consideração de novas iniciativas, a promoção de novos signatários e a publicação dos desenvolvimentos alcançados. "Temos de incentivar tudo e todos", lembrou Roxburgh. "O objectivo é que todas as 53 federações que fazem parte da UEFA atinjam as sete estrelas. Havendo vontade, vamos conseguir. Temos sempre de colocar a fasquia mais alta, a cada nível".

Alcançar as estrelas
O director técnico da UEFA destacou ainda o papel do órgão máximo do futebol europeu - conduzir o programa, avaliar as aplicações, estabelecer critérios, aconselhar, oferecer apoio, organizar eventos e promover o projecto - antes de dar por concluído o Workshop com a lembrança dos valores do futebol de formação, especificamente a educação, a saúde, a sociedade e o próprio futebol. "Alcancem as estrelas - as estrelas da UEFA", apelou à audiência. "Para mim já todos vocês são estrelas, pois estão a trabalhar para o futuro dos mais jovens e para o futuro do futebol".