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Estreia difícil para Veh

Armin Veh está preparado para dar a volta à situação difícil que o Estugarda atravessa, depois de uma estreia pouco auspiciosa no terreno do Arminia Bielefeld.

Armin Veh não teve a melhor das estreias como treinador do VfB Stuttgart, perdendo no terreno do DSC Arminia Bielefeld no seu primeiro jogo no cargo.

Mudanças tácticas
Depois de ter substituído Giovanni Trapattoni na passada sexta-feira, Veh não perdeu tempo a deixar a sua marca. A equipa que entrou no Almstadion registou nada menos do que quatro mudanças em relação à que tinha empatado a zero com o Werder Bremen na quarta-feira anterior, com Andreas Beck, Martin Stranzl, Christian Gentner e Jon Dahl Tomasson todos a jogar de início. As lesões de Andreas Hinkel, Silvio Meissner e Thomas Hitzlsperger forçaram Veh a mudar o "onze" (onde se manteve o internacional português Fernando Meira), mas as alterações tácticas foram da sua responsabilidade.

Beck ultrapassado
Tomasson, internacional dinamarquês, recuou no terreno para ocupar a posição de terceiro homem do meio-campo, uma vez que o novo técnico abandonou o 4-4-2 rígido de Trapattoni para apostar num 4-2-3-1 mais dinâmico, que se transformou num 4-1-4-1 quando a equipa se lançou no ataque. Mesmo assim, foi o sector defensivo que foi posto à prova durante quase toda a primeira parte e o Arminia acabou por abrir o marcador depois da meia-hora, quando David Kobylik ultrapassou o estreante Beck e assistiu Isaac Boakye para o golo.

Jogo com o Middlesbrough
Ludovic Magnin não demorou a restabelecer a igualdade, marcando o primeiro golo do Estugarda em 2006, sendo que a equipa estava à procura do segundo quando Boakye voltou a dar vantagem ao Arminia, seis minutos depois do intervalo. O Estugarda respondeu com a entrada do dinamarquês Jesper Grønkjær, mas as suas boas jogadas nos flancos não tiveram sequência. Veh tem agora poucos dias para recuperar a equipa, antes de defrontar na quinta-feira o Middlesbrough FC na primeira mão dos 16 avos-de-final da Taça UEFA, no Gottlieb-Daimer-Stadion.

"Muita qualidade"
Depois de analisar a derrota em conjunto com o plantel no domingo, o treinador, de 45 anos, afirmou: "Tive de falar com a equipa sobre as minhas ideias. Preciso de descobrir quem é que se entende bem com quem e quais os jogadores que estão em forma. Mas estou optimista porque temos muita qualidade".

"Colectivo"
Os jogadores estão empenhados em ajudar o técnico na sua missão e o guarda-redes Timo Hildebrand acredita que esta transição pode fortalecer o espírito de equipa. "Temos de voltar a ser a força colectiva que já fomos", disse. "É uma situação muito difícil para o treinador, mas podemos ajudá-lo". Com o Estugarda ainda à procura da sua primeira vitória em 2006, Veh agradecerá toda a ajuda que puder receber...