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Alemãs arrasam sonho francês

Alemanha 3-0 França
Três golos em apenas onze minutos deram a vitória no grupo à Alemanha e acabaram com os sonhos franceses.

Na segunda parte, as alemãs, actuais campeãs europeias, destroçaram o sonho que as francesas tinham de chegar às meias-finais do UEFA WOMEN'S EURO 2005™, num jogo de grande ritmo disputado em Warrington.

Sonhos destroçados
Ao dominarem a primeira hora de jogo, as francesas pareciam estar a cumprir os planos, mas cederam na fase final do encontro, quando as alemãs aumentaram o ritmo. Inka Grings abriu o marcador aos 72 minutos, aproveitando um cruzamento de Kerstin Garefrekes. A seguir, Sarah Bouhaddi derrubou Birgit Prinz na área, permitindo a Renate Lingor aumentar a vantagem das germânicas. Sandra Minnert afastou de vez as possibilidades de recuperação da França, na excelente conversão de um livre a 20 metros da baliza. A Alemanha vai encontrar a Finlândia nas meias-finais, tendo remetido as francesas para o terceiro lugar do grupo, atrás da Noruega, que bateu a Itália, por 5-3, em Preston.

Dupla alteração
A Alemanha entrou para o último jogo do grupo com a noção de que um empate era o suficiente para vencê-lo e encontrar nas meias-finais a Finlândia, segunda classificada do outro grupo. Para a França medir forças com a Finlândia, teria de bater as campeãs do Mundo. Um empate deixaria as gaulesas no segundo lugar e no jogo das meias-finais com a Suécia. A derrota deixou o seu destino nas mãos da Noruega, que jogava a 20 quilómetros de distância. A seleccionadora francesa, Elisabeth Loisel, denunciou as suas intenções ao deixar de início no banco a atacante Hoda Lattaf, a par de Elise Bussaglia, e colocando a titulares as centrocampistas Camille Abily e Louisa Necib. A Alemanha só apresentou uma alteração em relação à equipa que bateu a Itália por 4-0, com Inka Grings a substituir Kerstin Stegemann, que estava lesionada num joelho.

Invencibilidade comentada
O jogo começou a grande ritmo. Prinz dispôs da primeira oportunidade de golo da tarde, ao entrar na área pela esquerda e rematar forte, mas falhou a baliza de Sarah Bouhaddi por pouco. Apesar das constantes referências à invencibilidade da Alemanha, foram as francesas que mostraram mais ambição e vontade de vencer na fase inicial, com Necib a obrigar Rottenberg a aplicar-se para defender e com Sandrine Soubeyrand a distribuir bolas do coração do meio-campo, justificando a decisão de Loisel de ter mudado para uma formação de 4-5-1.

Pohlers não marca
A partida estava transformada numa luta titânica, com ambas as equipas a praticarem o futebol de melhor qualidade que foi visto em Inglaterra desde que, há uma semana, este campeonato começou. Num jogo que continuava a uma ritmo extenuante, as alemãs responderam com duas boas situações para marcar, na sequência de 'lances de bola parada'. Primeiro, um livre marcado por Renate Lingor obrigou Soubeyrand a cabecear à trave da própria baliza. Depois, um remate instintivo de Prinz provocou um defesa incompleta de Bouhaddi, mas a guarda-redes mais do que compensou o erro ao evitar dois remates à queima-roupa de Conny Pohlers.

Oportunidades de Pichon
Os adeptos franceses fizeram um enorme ruído quando, ao intervalo, souberam que a Noruega estava a vencer a Itália por 4-1. Quando as "Les Bleues" regressaram do túnel, sabiam que só precisavam de aguentar mais 45 minutos para garantir um lugar nas meias-finais. E este jogo poderia ter sido tão diferente se Pichon tivesse sido mais decidida quando a bola caiu nos seus pés, a apenas um metro da linha de golo. Rottenberg teve apenas de amortecer a bola. Pichon teve outra oportunidade para entrar para as lendas francesas quando se isolou, após um passe fantástico de Sonia Bompastor, mas, desta vez, rematou às redes laterais.

Eficácia alemã
Com o decorrer do jogo, o cansaço começou a tomar conta das francesas, que nunca conseguiram recuperar do golo de Grings, aos 72 minutos. Lingor e Minnert fizeram aumentar ainda mais o sofrimento dos corações franceses.

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