Sjöström provoca festa sueca
sábado, 11 de junho de 2005
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Inglaterra 0-1 Suécia
Um golo de Anna Sjöström deu a vitória no Grupo A à Suécia e colocou fora de prova o país organizador.
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Por Paul Saffer, em Ewood Park
A Suécia garantiu, perante os 25.694 espectadores presentes em Ewood Park, em Blackburn, um lugar nas meias-finais do UEFA WOMEN’S EURO 2005™ graças a um golo de Anna Sjöström, que colocou fora de prova a anfitriã Inglaterra.
Adeus da equipa da casa
Apesar de ter estado sempre ao nível da Suécia, a Inglaterra não conseguiu o golo do empate e as finalistas de 2001 terminaram na liderança do Grupo A, tudo graças à vitória da Finlândia, por 2-1, sobre a Dinamarca, resultado que deixou a equipa treinada por Hope Powell no quarto e último lugar do grupo.
Mudança de guarda-redes
Ambas as equipas fizeram duas alterações em relação aos jogos de quarta-feira. Rachel Brown substituiu a lesionada Josephine Fletcher na baliza de Inglaterra, que havia sofrido dois golos nos instantes finais da derrota por 2-1 com a Dinamarca, e Eniola Aluko jogou no lugar de Amanda Barr. Nas nórdicas, Caroline Seger e Sjöström ocuparam os lugares de Malin Andersson e de Lotta Schelin no meio-campo, isto em relação à equipa que foi titular no empate sem golos frente à Finlândia.
Golo da Suécia
Obrigada a vencer, a equipa da Suécia entrou ao ataque e aproveitou um canto para marcar. O pontapé de Therese Sjögran desviou em Katie Chapman e a bola foi parar aos pés de Sjöström, que marcou com um toque de calcanhar.
Remate de Yankey
As esperanças que a Inglaterra tinha em segurar o nulo caíram por terra e os 25 mil espectadores aumentaram o barulho para incentivar a equipa da casa, especialmente quando a irrequieta Aluko atacava a defesa sueca. Rachel Yankey fez o primeiro remate de Inglaterra, mas a bola saiu à figura de Hedvig Lindahl, que, depois, teve de mergulhar corajosamente para evitar o desvio de Kelly Smith.
Alívio para Lindahl
Yankey marcou um livre que Seger desviou de cabeça, fazendo a bola passar a rasar a trave da própria baliza e, depois de um período de acalmia, a velocidade de Aluko quase provocou um golo bizarro aos 33 minutos, quando interceptou um alívio de Lindahl. A bola subiu muito e foi por pouco que não entrou na baliza, junto ao poste esquerdo.
Cabeceamento de White
Pouco antes do intervalo, a pressão inglesa quase deu resultado. Karen Carney marcou um canto, Faye White cabeceou e Jane Törnqvist evitou o golo. A recarga de Yankey saiu por alto. Nos segundos finais, White foi obrigada a fazer um carrinho para evitar um remate de Hanna Ljungberg.
Chapman perto
Smith continuou em campo para a segunda parte pela primeira na fase final e desviou um cruzamento de Yankey para Carney, cujo remate foi desviado para canto, na sequência do qual Chapman cabeceou por cima. Esta jogada levou a seleccionadora da Suécia, Marika Domanski-Lyfors, a lançar em jogo Frida Östberg para reforçar o meio-campo.
Guarda-redes com trabalho
Foi uma boa alteração, pois o jogo passou a desenrolar-se junto à baliza da equipa da casa. Svensson, lançada em profundidade, fez a bola passar sob o corpo da guarda-redes inglesa, mas Brown defendeu a bola com os pés. A Inglaterra respondeu e um cruzamento de Alex Scott permitiu a Yankey rematar de calcanhar, mas Lindahl defendeu com atenção.
Última aposta
Powell apostou em Barr para o lugar de Carney, reforçando o ataque nos últimos 20 minutos, mas não foi por acaso que a Suécia foi finalista do Campeonato do Mundo de 2003. Com uma boa posse de bola, as nórdicas garantiram que o último campeonato de Domanski-Lyfors no posto de seleccionadora vai continuar nas meias-finais, face ao segundo classificado do Grupo B, em Warrington, na quinta-feira. A Inglaterra, cujas jogadoras e adeptos nunca desistiram, só tem a lamentar os golos que sofreu frente à Dinamarca há três dias.