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Finlândia preparada

O seleccionador Michael Käld afirma que a meia-final com a Alemanha, em Preston, é o "jogo mais importante da história do futebol finlandês".

Por Pete Sanderson, em Preston

"Invencível", "máquina de jogar futebol" e "imbatível" são três dos adjectivos usados para descrever a Alemanha, selecção que se prepara para disputar o acesso à final do UEFA EURO 2005™ com uma surpreendente Finlândia.

Jogo histórico
Sem se deixar intimidar pelo nome do adversário, o seleccionador finlandês, Michael Käld, continua confiante que é possível chegar à final de domingo, a jogar em Ewood Park, agora que se prepara para enfrentar a Alemanha numa partida que descreve como "a mais importante na história do futebol finlandês".

Melhorias
"Para a minha equipa, este vai ser o jogo das nossas vidas", disse ao uefa.com. "Chegar à fase final do campeonato já foi um grande feito, mas sempre acreditei que, se tudo corresse bem e se as minhas jogadoras estivessem bem, poderíamos chegar à meia-final. O que é bom para a equipa é o facto de estar a melhorar de jogo para jogo, mas, se quisermos bater a Alemanha, temos de manter-nos como até agora e jogar o nosso máximo".

Muro defensivo
O percurso finlandês é em tudo semelhante à caminhada da Grécia no UEFA EURO 2004™. Tal como os gregos, as finlandesas têm como base uma forte coesão defensiva, com a guarda-redes Satu Kunnas e as defesas Sanna Valkonen e Eveliina Sarapää a serem as pedras-chave de um sólido muro defensivo. Mas Käld acredita que a chave do sucesso da sua equipa está no carácter do conjunto.

"Temos possibilidades"
"As raparigas estão bem e prontas para a luta que aí vem", afirmou. "Gostam do estádio, do relvado e não podia pedir um melhor espírito para a equipa neste jogo". Questionado se havia algum ponto fraco na forte equipa alemã, que ganhou os três jogos disputados e ainda não sofreu um golo, Käld disse: "As pessoas falam delas como sendo uma equipa invencível, mas acreditamos em nós e sabemos que temos possibilidades de seguir em frente".

Kalmari em dúvida
"Temos de continuar a defender bem como fizemos desde a segunda parte do jogo com a Inglaterra e, quando atacamos, temos de fazê-lo com convicção." A Finlândia deverá começar com a mesma equipa que ganhou 2-1 à Dinamarca, no último jogo do Grupo A, com a única dúvida a residir na avançada Laura Kalmari, que vai ser submetida a um derradeiro teste, perto da hora do jogo, para saber se a lesão no seu joelho direito, contraída num treino, está ou não debelada.

Estádio-talismã
A Alemanha, campeã em título, não tem problemas de lesões para este encontro, que vai ser jogado num estádio que a sua seleccionadora, Tina Theune-Mayer, descreveu como o seu talismã, depois das vitórias por 4-0 frente à Itália e de 6-3 sobre a Inglaterra, em 1998. "Gostamos muito de jogar em Deepdale", disse Theune-Mayer, que vai apresentar o mesmo onze que derrotou a França, de forma convincente, em Warrington. "Só temos boas recordações do estádio porque sempre que ali jogámos, vencemos e marcámos muitos golos".

Stegemann operada
Toda a equipa desejou felicidades à lateral Kerstin Stegemann, que vai ser operada ao joelho esta tarde, depois de ter-se lesionado na partida com a Itália. Theune-Mayer afirmou que a lesão de Stegemann em nada afectou a disposição da equipa, tendo a defesa pedido que "jogassem e vencessem o campeonato por ela". "Sabemos que podemos ganhar este Europeu", disse Theune-Mayer ao uefa.com, "mas a Finlândia é muito bem organizada e não podemos facilitar".

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