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Mourinho feliz com título do Chelsea

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"Fizemos tudo o que uma equipa tem de fazer", explicou José Mourinho depois de levar o Chelsea à conquista do título da Premier League, mais um momento de glória para o "Happy One".

O Chelsea comemora o triunfo na Premier League
O Chelsea comemora o triunfo na Premier League ©Getty Images

"Na próxima época podemos lutar pelo título", prometeu José Mourinho em Fevereiro de 2014, com o treinador do Chelsea FC a passar a mensagem que a sua equipa estaria em condições de lutar pelo título na Premier League esta época, uma previsão que os londrinos cumpriram este domingo ao vencerem o Crystal Palace FC por 1-0.

Apesar de se apresentar como o "Happy One" no regresso a Stamford Bridge, em Junho de 2013, Mourinho nunca está verdadeiramente satisfeito sem títulos e não escondeu a alegria quando o Chelsea assegurou o quinto título de campeão de Inglaterra com três jogos por disputar.

"Quando se regressa onde já se teve sucesso, arriscamos um pouco do nosso prestígio e da nossa história", explicou o treinador português que já tinha vencido por duas vezes a Premier League na primeira passagem pelo clube, entre 2004 e 2007. "Arrisquei, mas posso dizer que voltámos a ganhar." 

José Mourinho no triunfo de domingo
José Mourinho no triunfo de domingo©AFP/Getty Images

"Fizemos tudo o que o futebol exige a uma equipa. Praticámos um futebol de ataque fantástico, tivemos um domínio fantástico, elevadas percentagens de posse de bola, baixas percentagens quando deixamos os adversários terem a bola como opção estratégica e tivemos momentos em que defendemos surpreendentemente bem. Fizemos tudo o que uma equipa tem de fazer, por isso é que somos campeões."

A equipa de Mourinho também conquistou a Taça da Liga inglesa, a 1 de Março, e o sucesso está época assenta em parte numa inteligente participação no mercado de transferências. Insatisfeito com o trio atacante composto por Fernando Torres, Demba Ba e Samuel Eto'o, Mourinho negociou os três jogadores no Verão, contratou Diego Costa, Loïc Rémy e fez regressar o histórico Didier Drogba.

Os três jogadores desempenharam um papel importante, mas foi a boa forma de Costa que permitiu ao Chelsea ter um arranque avassalador, com sete golos nos primeiros quatro jogos, totalizando nesta altura 19 remates certeiros no campeonato.

A chegada de Cesc Fàbregas para o meio-campo foi outro momento decisivo, com o internacional espanhol a fazer maravilhas, especialmente na primeira metade da época, totalizando 17 assistências. Eden Hazard também atingiu um outro patamar, foi eleito Jogador do Ano pela Associação de Futebolistas Profissionais de Inglaterra, enquanto Nemanja Matić serviu de muralha de aço na frente de uma defesa soberba comandada pelo eterno John Terry. Thibaut Courtois mostrou porque é um dos guarda-redes mais conceituados do futebol mundial.

Eden Hazard (à esquerda) fez uma excelente época
Eden Hazard (à esquerda) fez uma excelente época©Getty Images

"Merecemos ser campeões e hoje no Chelsea estamos todos muito felizes", acrescentou Hazard, que contribuiu com 13 golos e oito assistências. "O treinador comunica muito comigo e posso colocar o meu melhor futebol em campo, que é o mais importante. Sei que a equipa precisa de mim e de um jogador como eu".

É pouco provável que o clube do oeste de Londres descanse sobre os louros, tanto mais que a boa forma em Inglaterra não teve reflexos nos palcos europeus. A equipa de Mourinho foi eliminada em casa nos oitavos-de-final da UEFA Champions pelo Paris Saint-Germain, que terminou o encontro reduzido a dez jogadores e seguiu em frente devido aos golos marcados fora.

O português viu o Chelsea conquistar o troféu mais prestigiado do futebol europeu em 2011/12, sob o comando do Roberto Di Matteo, pelo que estará determinado em reforçar a sua posição na história do clube, tornando-se o primeiro treinador a vencer a competição ao serviço de três clubes.

"Queremos dar mais um passo na próxima época e lutar pela UEFA Champions League", explicou Fàbregas. "Temos que fazer tudo para o conseguir e talvez seja necessário fazer um ou dois ajustamentos. Já vimos que podemos ganhar tudo em Inglaterra. Na Europa é diferente, mas não estamos muito longe."

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