Gavrančić do outro lado da barricada
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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O antigo jogador dos escalões jovens do Estrela Vermelha, Goran Gavrančić, causou desconfiança quando ingressou no rival Partizan, mas confessou que "os jogadores só apoiam o clube pelo qual jogam".
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O antigo e bastante viajado jogador dos escalões jovens do FK Crvena Zvezda, Goran Gavrančić, causou desconfiança quando ingressou no eterno rival FK Partizan, de Almani Moreira, este Inverno, mas confessou: "Os jogadores só apoiam realmente o clube pelo qual jogam".
Percurso
O versátil defesa, de 31 anos, nunca alinhou na equipa principal do Estrela Vermelha, começando a sua carreira como sénior no FK Čukarički, antes de ter tido sucesso fora do seu país, com sete campeonatos consecutivos ganhos ao serviço do FC Dynamo Kyiv. Teve uma breve passagem pelo PAOK FC, orientado por Fernando Santos, na época passada, antes de se mudar para o Partizan, no dia 15 de Janeiro. Transferir-se para o rival da equipa onde se formou como jogador pode parecer complicado, e é provável que enfrente o Estrela Vermelha no primeiro jogo que disputar com a camisola do Partizan, no dia 21 de Fevereiro. Mas Gavrančić não parece muito preocupado, afirmando: "Passei pelo Estrela Vermelha, mas o destino ofereceu-me um novo desafio e aceitei-o com prazer".
Regressos
Nas últimas épocas, vários jogadores de renome do futebol sérvio têm regressado ao seu país natal, com Ognjen Koroman, Marjan Marković, Nenad Jestrović e Nikola Lazetić a assinarem pelo Estrela Vermelha; Nenad Djordjević e Albert Nadj ingressando no Partizan; Boban Dmitrović no FK Borac e o FK Vojvodina a garantir os serviços de Miodrag Pantelić. Pode parecer um retrocesso nas suas carreiras, depois do sucesso conseguido no estrangeiro, mas Gavrančić, por exemplo, não está insatisfeito. "Tudo é óptimo: o ambiente entre os jogadores, o relacionamento com o treinador, a qualidade da equipa, a classificação no campeonato", disse. "Fiz uma boa escolha e estou cheio de confiança para os desafios que se avizinham".
Muito para dar
"Aprendi bastante enquanto estive fora do país", acrescentou. "No Dínamo beneficiei de uma organização excelente e ganhei experiência nas competições europeias. A Champions League tem um grande significado para mim. A experiência na Grécia também foi boa. Não perdi motivação. A luta pela "dobradinha" é o desafio mais aliciante e estamos prontos para ele. Depois há a qualificação para a Champions League, e a esse respeito, ainda tenho muito para dar".
Selecção no pensamento
Depois de ter representado a Sérvia e Montenegro no Campeonato do Mundo de 2006, Gavrančić também espera que o regresso a Belgrado encoraje o seleccionador da Sérvia, Radomir Antić, a observá-lo, tendo em vista uma possível convocatória, ele que contabiliza 28 internacionalizações. "Penso que ainda posso ser útil à selecção e gostaria imenso de a representar novamente, mas vou encarar o futuro jogo a jogo", disse. "Primeiro tenho que jogar bem pelo Partizan".