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Hungria de luto por Várady, Novak e Fekete

Obituários

Desde o início do ano, o futebol húngaro já chorou a morte de três dos seus ídolos: Béla Várady, Dezső Novak e László Fekete, todos eles ilustres antigos internacionais.

Dezsö Novák representou o Ferencváros e a Hungria com distinção
Dezsö Novák representou o Ferencváros e a Hungria com distinção ©UEFA.com

Este ano, o futebol húngaro já chorou a morte de três das suas principais figuras, na sequência do desaparecimento de Béla Várady, Dezső Novak e László Fekete.

Béla Várady foi figura marcante do Vasas SC, emblema de Budapeste, pelo qual marcou 174 vezes em 338 jogos. A sua época de maior sucesso foi em 1976/77, altura em que os seus 36 golos ajudaram o Vasas a conquistar o campeonato húngaro e a Bota de Prata, na qualidade de segundo melhor marcador de uma primeira divisão do futebol europeu. Também venceu a Taça da Hungria em duas ocasiões, ganhou o ouro olímpico em 1972 e representou a Hungria no Campeonato do Mundo de 1978. A sua morte foi anunciada a 23 de Janeiro.

O nome de Dezső Novak será para sempre associado com o clube mais importante do futebol húngaro, o Ferencvárosi TC, que representou em 251 jogos ao logo de 12 anos, após ser contratado ao Szombathelyi Haladás, equipa da província, em 1961. Pela equipa de Budapeste ganhou quatro campeonatos, uma Taça da Hungria e a Taça das Cidades com Feira, que continua a ser o único troféu europeu ganho por um clube húngaro.

A nível internacional, Novak esteve presente na maior parte dos sucessos húngaros nos anos 60, com duas medalhas de ouro e uma de bronze nos Jogos Olímpicos, e ainda o terceiro lugar no Campeonato da Europa de 1964. Mais tarde, como treinador, venceu três campeonatos ao serviço do Ferencváros e levou-o à sua estreia na fase de grupos da UEFA Champions League, em 1995. Faleceu a 26 de Fevereiro.

A figura frágil de László Fekete escondia uma personagem imensa, que revelou uma veia goleadora fantástica com a camisola do hegemónico Újpest FC (anteriormente conhecido como Újpest Dózsa) nos anos 70, contabilizando 136 golos em 233 desafios. O idolatrado avançado conquistou quatro campeonatos pelo "Lilák", o último em 1978/79, quando os seus 31 tentos lhe garantiram, em regime de partilha, a Bota de Prata europeia. Foi internacional em 21 ocasiões, com cinco golos marcados, mas falhou o Mundial de 1978 devido a lesão. Morreu a 4 de Março.

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