Espanha marca final com a Rússia
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
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Espanha 5-3 Cazaquistão
A Espanha esteve a perder, mas deu a volta e marcou presença na final de sábado com a Rússia.
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- Espanha recupera de desvantagem e marca final contra a Rússia
- Estreante em fases finais, o Cazaquistão joga sem o carismático Higuita
- Veja o resumo a partir das 23h00
- Sábado: Sérvia - Cazaquistão (terceiro lugar, 17h30, Rússia - Espanha, final, 20h00)
A Espanha terminou com as esperanças do estreante Cazaquistão e marcou presença na final com a equipa que, em 2014, terminou com o reinado espanhol de nove anos, a Rússia.
Sem o contributo do seu jogador mais importante, o guarda-redes Higuita, devido a castigo, bem como do lesionado Chingiz Yesenamanov, o Cazaquistão teve de defrontar uma formação que soma 25 vitórias seguidas desde que perdeu no prolongamento as meias-finais de 2014 ante a Rússia. Contudo, Aleksandr Dovgan colocou os cazaques na frente após um passe de Douglas.
A Espanha foi rápida a responder, com o remate de Miguelín a ser travado pelo substituto de Higuita, Grigori Shamr, mas Bebe teve sucesso na recarga. Miguelín também marcou a seguir e, antes do intervalo, um belo passe de Ortiz deu a Raúl Campos a possibilidade de marcar o terceiro golo, não a desperdiçando. Mikhail Pershin foi o guarda-redes do Cazaquistão desde o início sempre que Cacau apostou numa táctica de cinco contra quatro, mas no arranque do segundo tempo, Alex colocou a bola na baliza deserta, depois de Miguelín a ter ganho a meio-campo.
Leo, que também jogou a guarda-redes avançado, reduziu e Serik Zhamankulov garantiu uns últimos três minutos emocionantes, mas Raúl Campos acabaria por colocar o resultado fora do alcance contrário.
A chave
Higuita tem sido fundamental para o sucesso do Cazaquistão e do Kairat Almaty sob o comando de Cacau, tanto pela sua capacidade de guarda-redes como pela qualidade a jogar mais avançado no terreno, garantindo longos períodos de posse de bola. Apesar dos breves momentos na liderança, o Cazaquistão nunca mostrou ser a mesma equipa sem o contributo deste jogador.
Espanha no bom caminho
Apesar de se ter visto em desvantagem pela primeira vez nesta fase final, a Espanha foi claramente a melhor equipa e tem agora a possibilidade de bater a Rússia. Não há dúvida que tem sido a mais forte formação em Belgrado.
A boa estreia do Cazaquistão
Com a equipa na máxima força, o Cazaquistão poderia ter repetido os feitos do Kairat, duas vezes vencedor da UEFA Futsal Cup e que vai tentar a terceira conquista na fase final do mais importante torneio de clubes da modalidade na UEFA, em Espanha, no próximo mês de Abril. A tarefa esta quinta-feira era demasiado difícil, mas sob o comando de Cacau esta é já uma equipa poderosa, que quase discutiu o resultado até ao fim.
José Venancio López, seleccionador da Espanha
Quero dar os parabéns ao Cazaquistão por terem chegado às meias-finais, mas também por terem estado na diiscussão do jogo de hoje até ao último minuto. Eles foram um grande adversário. As coisas não têm sido fáceis para nós, mas quero dar os parabéns aos meus jogadores. Eles fizeram um grande trabalho. Há alguns dias parecia quer seria complicado chegar às meias-finais [devido às lesões da Espanha], mas aqui estamos nós na final. Eles são todos grandes jogadores.
Temos dois dias para estudar a Rússia e vamos preparar-nos para eles o melhor que pudermos. A Rússia tem alguns jogadores incríveis e jogam num dos melhores campeonatos do Mundo, tal como nós. O mais importante é que será uma grande final, pelo que há que desfrutar dela.
Cacau, seleccionador do Cazaquistão
Nos minutos iniciais estivemos mesmo bem, mais concretamente até sofrermos o golo. No cômputo geral fizemos um grande jogo, mas a Espanha mereceu ganhar. Defrontámos a melhor equipa presente nesta prova, demos o nosso melhor e fizemos com que o Cazaquistão se sentisse orgulhoso. Antes do encontro disse aos meus jogadores que eles tinham de acreditar, até porque tínhamos batido a Itália. Pedi-lhes que dessem o seu melhor face à ausência do Higuita, mas isso não pode ser usado como desculpa. Estou orgulhoso de todos os meus jogadores. Também sentimos a falta do Yesenamanov, devido a lesão, especialmente porque não temos uma equipa com muitas soluções.