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Espanha bate recorde no Europeu

A vitória por 9-1 sobre a Bielorrússia confirmou os espanhóis como "favoritos ao título", segundo Kike, enquanto o treinador da Bielorrússia gostou da primeira parte.

Javi Rodríguez comemora um dos seus três golos
Javi Rodríguez comemora um dos seus três golos ©Sportsfile

A Espanha está habituada a vencer no futsal, e voltou a fazê-lo no Campeonato da Europa, com uma goleada sobre a Bielorrússia por inéditos 9-1.

Concretização
Ao intervalo os espanhóis ganhavam por apenas 2-1, mas com o terceiro título em mente, apontaram sete golos na segunda parte e saltaram para a liderança do Grupo D à custa do seu adversário, estreante a este nível. O seleccionador José Venancio López afirmou ao uefa.com: "A principal diferença entre a primeira e a segunda parte foi a concretização. Na primeira metade não fomos muito felizes com as oportunidades que criámos. De qualquer forma, tivemos sempre a iniciativa do jogo. Fomos melhores do que o nosso adversário, trocámos melhor a bola e fomos recompensados pela pressão que exercemos na etapa complementar".

Kike satisfeito
Alguns nomes sonantes destacaram-se na selecção espanhola, como o capitão Javi Rodríguez, que apontou um "hat-trick", e Kike, autor de dois golos, o primeiro deles menos de um minuto depois do tento do empate da Bielorrússia. "Creio que merecemos a vitória. Talvez a diferença no marcador seja um pouco exagerada, mas a de golos poderá vir a ser útil, permite-nos empatar com Portugal [no domingo] e manter o primeiro lugar", afirmou Kike. "Gostei especialmente do nosso trabalho de equipa na segunda parte, onde vimos a verdadeira selecção espanhola e demonstrámos que somos os favoritos à conquista do título".

Desgaste

A Bielorrússia precisa agora de um bom resultado no jogo de sexta-feira com Portugal, semifinalista em 2007. O seleccionador Valeri Dosko mostrou-se orgulhoso da exibição na primeira parte, mas admitiu que a Espanha venceu pelo desgaste. "Na primeira metade conseguimos defender, e por vezes tivemos bons contra-ataques", afirmou. "Mas no início da segunda a Espanha começou a jogar mais rápido e só tivemos energia para competir durante seis ou sete minutos. Penso que este resultado se deve, essencialmente, à falta de energia, que se agravou de minuto para minuto".

"Golo parvo"
O momento-chave do encontro terá sido aos 28 minutos, quando o guardião bielorrusso, Artur Navoichik, foi mal batido de meia-distância por Jordi Torrás, que fez assim o 3-1. Dosko descreveu o lance como "um erro claro", e Navoichik acrescentou: "Não creio que o terceiro golo tenha sido decisivo. Se não tivesse acontecido nesse lance, teria sucedido mais tarde. Depois do quinto baixámos os braços. Concordo com o treinador quando afirma que o terceiro golo foi um erro, especialmente porque foi um remate a 14 metros. Primeiro quis jogar a bola, depois mudei de ideia e quis agarrá-la, e afinal de contas não consegui fazer nada. Foi um golo parvo".