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Borisov acredita no Araz

O Araz assume a sua condição de não favorito para a meia-final de sexta-feira ante o campeão Interviú Madrid, mas Vitaliy Borisov acredita que a equipa do Azerbaijão poderá capitalizar graças a esse estatuto.

Vitaliy Borisov confia nas possibilidades do Araz
Vitaliy Borisov confia nas possibilidades do Araz ©AFFA

O Azerbaijão despertou a atenção da modalidade quando atingiu as meias-finais do Campeonato da Europa de Futsal em Janeiro, mas o clube que constituiu a base dessa equipa, o Araz Naxçivan, igualmente treinado por Alesio, atingiu já essa fase na Taça UEFA de Futsal e vai estar em Lisboa para disputar a "final four". O adversário de sexta-feira será o Interviú Madrid e Vitaliy Borisov, elemento fundamental da equipa e da selecção, falou das possibilidades do Araz ao UEFA.com.

UEFA.com: O Araz já cumpriu o seu objectivo ao atingir a meia-final?

Vitaliy Borisov: Até agora atingimos os objectivos traçados tanto para a ronda principal como para a de Elite. Agora, na fase final, tudo é mais complicado. Sabemos que os jogos em Portugal serão muito mais difíceis do que aqueles disputados na Croácia e em Baku [na ronda principal e de Elite].

UEFA.com: Ficou satisfeito com o sorteio?

Borisov: Bem, vamos defrontar os detentores da Taça UEFA de Futsal, logo não se pode dizer que o sorteio tenha sido bom para nós, mas há equipas fracas nesta fase?

UEFA.com: O que sabe do Interviú?

Borisov: É a melhor equipa espanhola, detentor da Taça UEFA de Futsal. Acredito que sabemos mais deles do que eles de nós, o que é uma vantagem. Sei que o Interviú possui vários internacionais brasileiros e espanhóis, mas ainda não vi nenhum deles. Estou certo que os treinadores nos vão mostrar antes do jogo.

UEFA.com: Já alguma vez defrontou equipas espanholas ao nível de clube ou de selecção?

Borisov: Para ser sincero nunca aconteceu, o que faz com que o jogo contra o Interviú seja ainda mais interessante. Eles têm muitos jogadores brasileiros, pelo que imaginamos o seu estilo de jogo.

UEFA.com: Qual foi encontro mais difícil, o empate 4-4 ante o MNK Potpićan 98 na Ronda Principal ou a vítória por 4-3 frente ao Kairat Almaty na Ronda de Elite e onde marcou um golo decisivo?

Borisov: O encontro com o Kairat foi mais complicado, porque eles têm jogadores de classe que já actuaram ao mais alto nível. Na Croácia, antes desse desafio contra o Potpićan, já estávamos apurados, pelo que entrámos demasiado relaxados. Em Baku, tanto nós como o Kairat estávamos em condições de igualdade, apesar de sabermos que um empate seria suficiente para seguirmos em frente. Vencemos e fizemos os adeptos que encheram o pavilhão ficar muito contentes. Marcar num jogo tão importante disputado em nossa casa é sempre um sentimento especial.

UEFA.com: O que mudou na equipa depois de Alesio ter assumido o comando técnico da equipa?

Borisov: Acima de tudo, tacticamente começámos a ser mais fortes. A sua crença na táctica é o que o distingue dos outros. Podemos ver isso claramente pelo que o Araz e a selecção do Azerbaijão têm feito.

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