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Thomas Tuchel sobre a vida como treinador da Inglaterra, a sua filosofia e as expectativas na qualificação para o Campeonato do Mundo

O novo seleccionador da Inglaterra falou ao UEFA.com sobre a sua adaptação antes dos seus primeiros jogos contra a Albânia e a Letónia.

Thomas Tuchel prepara-se para os seus dois primeiros jogos como seleccionador de Inglaterra
Thomas Tuchel prepara-se para os seus dois primeiros jogos como seleccionador de Inglaterra PA Images via Getty Images

O novo seleccionador da Inglaterra, Thomas Tuchel, vai finalmente estrear-se no cargo em Wembley, onde recebe a Albânia no dia 21 de Março e a Letónia três dias depois, dando início à campanha de qualificação para o Mundial 2026.

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A sua nomeação foi anunciada em Outubro, mas o antigo técnico de Dortmund, Paris, Chelsea e Bayern começou a trabalhar oficialmente em Janeiro, pelo que teve assim algum tempo para se ambientar ao trabalho.

Em declarações ao UEFA.com, Tuchel falou sobre a sua experiência no cargo até agora, o seu amor pelo futebol inglês e o tipo de estilo que pretende implementar na selecção dos Três Leões.

Tuchel e o trabalho até agora

Tem sido bastante entusiasmante. Mais intenso do que eu pensava que seria, muitas viagens, muitas reuniões, muitos telefonemas. Mas foi a escolha certa e sinto-me melhor a cada dia que passa.

É um prazer falar com [os jogadores], é um prazer estar perto deles. Cada jogador que contactei foi uma conversa única, mas é emocionante estar no mesmo barco com eles. E vamos tentar ganhar o prémio final. Sabemos o que é preciso e sabemos que é um grande desafio, mas vamos tentar.

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Tuchel e a sua filosofia futebolística

Precisamos de nos ligar aos nossos adeptos. Eles precisam de nos sentir. Têm de sentir que jogamos como equipa, têm de sentir a união e têm de sentir uma ligação entre estes jogadores, uma irmandade. Acredito firmemente que, especialmente no futebol internacional, isso faz a diferença.

A Premier League faz sobressair o melhor destes jogadores, eles têm carácter. Agora, o nosso trabalho é encontrar a melhor equipa, não apenas os melhores jogadores. É muito importante que encontremos princípios e uma estrutura que possamos aprender rapidamente. Esta será a minha tarefa, porque vamos reunir jogadores de diferentes clubes, de diferentes estilos, e o desafio é transformar tudo isto numa ideia que também reflicta, obviamente, a essência da Premier League – um jogo físico, um jogo ofensivo, um jogo emocionante que os nossos adeptos gostariam de ver.

Tuchel e como os outros o descreveriam

Como pessoa? Espero que generosa, divertida, teimosa, ambiciosa e muito má a responder a chamadas telefónicas e mensagens de texto. Talvez seja isso que diriam de mim. Talvez não seja o mesmo como treinador. Muito ambicioso e muito exigente.

O futebol é a minha paixão na vida – posso respirá-lo, vivê-lo todos os dias sem me aborrecer. Entusiasma-me. Estou muito grato por estas oportunidades, e ser seleccionador de Inglaterra é muito, muito especial.

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Tuchel e os seus dois primeiros jogos

Tenho saudades do relvado, devo dizer. Estou satisfeito com todo o trabalho que estamos a fazer agora, mas alguém me disse que este pode ser o treino mais bem preparado de sempre. Talvez tenham razão. Queremos começar a ganhar contra a Albânia e a Letónia. Queremos estabelecer um forte registo de vitórias em casa e começar com o pé direito.

Temos de nos preparar para um grupo difícil e para jogos difíceis. Já não existem jogos fáceis. As pessoas e as outras equipas vão dificultar-nos a vida, e temos de estar preparados para isso. O nosso objectivo é muito claro – queremos qualificar-nos após a fase de grupos e preparar-nos para a América.

Tuchel e a tentativa de acabar com 60 anos de mágoa

É por isso que estamos aqui, e não devemos ser tímidos em relação aos nossos objectivos. Temos de aceitar a ideia, naturalmente, de que temos de ir passo a passo. Não podemos começar a sonhar com New Jersey em 2026. Temos de nos concentrar totalmente no que fazemos no nosso primeiro estágio, depois no segundo estágio. Precisamos de nos preparar. Aumentamos as nossas hipóteses quanto mais concentrados estivermos agora, no aqui e agora, mas o objectivo e o sonho são claros.

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