Zlatan Ibrahimović e Suécia quebram enguiço
sábado, 14 de novembro de 2015
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Suécia 2-1 Dinamarca
Zlatan Ibrahimović estreou-se a marcar aos dinamarqueses, mas o golo perto do fim de Nicolai Jørgensen arrefeceu a alegria dos locais.
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- Emil Forsberg abre marcador com o seu primeiro golo pela Suécia em cima do intervalo
- Zlatan Ibrahimović amplia vantagem de penalty aos 50 minutos
- Nicolai Jorgensen estreia-se a marcar pela selecção com golo fora a dez minutos do fim
- Mikael Antonsson, lesionado, abandona jogo ainda na primeira parte
- As equipas alinharam com fumos negros e cumpriram um minuto de silêncio em memória das vítimas de Paris
- Segunda mão na terça-feira, no Parken Stadium, em Copenhaga
Zlatan Ibrahimović quebrou o enguiço e a Suécia, finalmente, bateu a Dinamarca em jogos de qualificação, triunfando em Solna por 2-1 na primeira mão do “play-off” de apuramento para o UEFA EURO 2016.
Com Ibrahimović muito vigiado, em dois momentos da primeira parte, Marcus Berg conteve toda a esperança e desespero dos adeptos locais, desperdiçando ocasiões soberanas para abrir o marcador: a primeira aos 18 minutos, num desvio na pequena área a que Kasper Schmeichel correspondeu com uma grande defesa.
Na segunda delas, após combinar com Ibrahimović (30), atirou cruzado ao lado, com a bola a conhecer igual destino quando o No 10 sueco (40) teve finalmente espaço e, da meia-lua, atirou com perigo de pé esquerdo.
Até então pouco mais que inofensivos, os dinamarqueses tiveram uma grande oportunidade, quando Christian Eriksen (44) assistiu na área Nicklas Bendtner para um desvio que não falhou o alvo por muito.
Numa série vertiginosa de acontecimentos, Mikael Lustig (45) foi até à linha de fundo de onde assistiu Emil Forsberg para o primeiro golo do médio em 12 jogos pela Suécia, com um remate cruzado de pé direito já no interior da área do adversário.
E se Ibrahimović terminou a primeira parte a acertar no poste da baliza de Schmeichel, o recomeço fê-lo, finalmente vibrar, quando na cobrança de um penalty (50), a castigar derrube de Thomas Kahlenberg a Forsberg, fez o 2-0 e estreou-se a marcar aos dinamarqueses ao cabo de sete jogos.
Apesar de este ser o 105º jogo entre as duas selecções, nunca a Suécia havia batido a vizinha Dinamarca, pelo que o rumo do jogo augurava uma dupla satisfação para a maioria do público que enchia a Friends Arena, em Solna.
Perante a desvantagem, a equipa visitante ousou arriscar mais e após uma série de tentativas, Bendtner causou calafrios (67) numa cabeçada que saiu perto do poste direito. E se no primeiro pontapé de canto, o goleador falhou o alvo, no segundo, aos 80 minutos, o desvio de Yussuf Poulsen encontrou Nicolai Jørgensen no segundo poste para o desejado golo.
Reacções
Erik Hamrén, seleccionador da Suécia
Estou encantado com a vitória – e a vitória sabe ainda melhor pois recentemente não temos estado tão bem em jogos grandes. Dito isso, estou desiludido com o facto de termos sofrido um golo. Estávamos cansados na segunda parte e a Dinamarca fez bom uso das suas substituições, com dois desses jogadores a participarem no lance do golo.
Foi um pouco problemático termos perdido o Mikael Antonsson na primeira parte, por lesão – tivemos de alterar um pouco o plano de jogo e esgotámos cedo uma substituição, que nos teria sido muito útil nos últimos 15 jogos. Realizámos um jogo de pressão alta, os jogadores tiveram de correr bastante, e se tivermos em conta a substituição madrugadora, dá para perceber que muitos jogadores estavam cansados na etapa complementar.
No entanto, esta vitória sabe bem. Claro que seria melhor se tivesse ficado 2-0, mas depois de termos ganho a "primeira parte" deste embate, dependemos apenas de nós para seguir em frente.
Morten Olsen, seleccionador da Dinamarca
Nunca ficamos satisfeitos quando perdemos, mas podemos ficar satisfeitos com este 1-2. O golo que marcámos fora garante tensão no jogo em Copenhaga. Começámos esta partida melhor, mas depois os suecos encontraram o seu ritmo e começaram a criar oportunidades. Escolhemos mudar um pouco as coisas e isso deu-nos opções na segunda parte. Terça-feira será um jogo comletamente diferente.