Portugal derrota Argentina em Manchester

• Lionel Messi acerta no poste no primeiro remate à baliza
• Cristiano Ronaldo e Messi jogam apenas a primeira parte
• Tiago Gomes, José Fonte e Adrien Silva estreiam-se na selecção lusa
• Já nos descontos, Raphäel Guerreiro faz golo da vitória de Portugal
• Em oito partidas disputadas entre as duas formações este é o segundo triunfo da selecção portuguesa

Na oitava partida entre as duas selecções, disputada em Old Trafford, em Manchester, Portugal derrotou a Argentina com um golo nos descontos de Raphäel Guerreiro, a culminar uma semana de sonho para o lateral-esquerdo português.

Com quatro novidades no "onze" inicial - Beto, Bruno Alves, Tiago Gomes (estreia) e André Gomes - em relação ao jogo com a Arménia, Fernando Santos mostrou estar mais interessado em preparar o futuro do que Tata Martino, que deixou Jonathan Silva (Sporting Clube de Portugal), Nico Gaitán e Enzo Pérez (SL Benfica), no banco da selecção vice-campeã do Mundo.

Dessa conjugação resultou uma Argentina como um jogo muito mais fluente e que cedo deixou em sobressalto a equipa portuguesa, com Angel Di María e Lionel Messi (5' e 11') a causarem muito perigo, no segundo dos lances com a bola a embater no poste em mais um toque de classe do capitão "albiceleste".

Sem conseguir ter bola, Portugal sofria mas a defesa mostrava competência, e Beto (26') segurou um cabeceamento de Javier Pastore antes de a selecção das "quinas", finalmente, meter velocidade no jogo e Nani (29') servir Cristiano Ronaldo para um remate sobre o travessão. Messi (33'), de livre, atirou sobre a barra antes de Cristian Ansaldi (45') testar a atenção do guardião português, com um pontapé cruzado.

A segunda parte começou sem Messi e Ronaldo, com José Fonte (estreia absoluta), Éder e Ricardo Quaresma a serem suplentes-utilizados por Portugal, enquanto Nico Gaitán rendeu o craque argentino. Mais tarde, a lesão de Tiago Gomes promoveu a entrada de Raphäel Guerreiro.

Gaitán (65'), de cabeça, falhou o alvo antes de Adrien Silva somar mais uma estreia numa selecção lusa que continuava a acusar a falta de conexão entre os sectores, mesmo estando o jogo a disputar-se em ritmo baixo. Quaresma, mais uma vez decisivo, fez nos descontos o cruzamento que Guerreiro, de cabeça, transformou no momento da noite.