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Götze dá título Mundial à Alemanha

Alemanha 1-0 Argentina (após prolongamento)
Um golo de Mario Götze, na segunda parte do prolongamento, deu o tetracampeonato do Mundo à "mannschaft".

A Alemanha sagrou-se tetracampeã mundial ao vencer na final no Rio de Janeiro, após prolongamento, a Argentina por 1-0. Mario Götze marcou o golo que garantiu uma vitória histórica, fazendo com que pela primeira vez uma selecção europeia triunfe na América do Sul.

No majestoso cenário do Estádio do Maracanã, cedo se percebeu que o rigor táctico – baseado numa  obstinação para nunca haver perdas de equilíbrio – das duas equipas propiciava a um jogo fechado e em que as ocasiões para golo seriam raras. E foi só quando Toni Kroos, aos 21 minutos, quis atrasar para Matts Hummels e colocou a bola em Gonzalo Huguaín é que o perigo rondou, com o atacante do SSC Napoli a falhar o alvo à saída de Manuel Neuer.

A resposta alemã – que não conseguia encontrar espaços entre as linhas "albicelestes" - surgiu num contra-ataque em que Thomas Müller (37') combinou com o recém-entrado André Schürrle, valendo a defesa de Sergio Romero a deter o disparo do médio-ofensivo do Chelsea FC.

Estruturada para jogar no contra-ataque, a Argentina teve nos pés de Lionel Messi uma ocasião soberana, com a estrela do FC Barcelona a receber do benfiquista Enzo Pérez, a entrar na área e, depois de passar Neuer, a ser desarmado pelo esforçado Jérôme Boateng. Já nos descontos, uma cabeçada ao poste de Benedikt Höwedes deixou a ilusão de uma superioridade alemã, contudo inexistente na primeira parte.

No recomeço, Messi (47') voltou a surgiu frente a Neuer, mas sem pontaria, respondendo a "mannschaft" por Miroslav Klose (59'), numa cabeçada detida por Romero. No essencial, a lógica da etapa inicial mantinha-se, com a Argentina a "convidar" a Alemanha a jogar alto para depois aproveitar os espaços e os erros.

A terceira final em campeonatos do Mundo entre as duas selecções viu Messi surgir cada vez mais em jogo assim que a partida seguia para o fim, procurando desequilíbrios, mas foi Kroos, aos 82 minutos, quem teve o golo nos pés, mas atirou fraco e torto, condenando a partida a seguir para o prolongamento.

Entrado em campo nos últimos instantes da segunda parte, Mario Götze fez o papel de herói, marcando, aos 114 minutos, após passe de Schürrle, recebendo e rematando cruzado na área para surpresa de Romero e decidindo a histórica final. Nota ainda para Manuel Neuer, que recebeu a Luva de Ouro, que distingue o melhor guarda-redes do torneio, e para Lionel Messi, que levou a Bola de Ouro, prémio para melhor jogador.