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Escolhas da qualificação europeia para o Mundial

A Bósnia e Herzegovina fez história, Robin van Persie bateu recorde de golos e Jóhann Gudmundsson virou herói na Islândia: o UEFA.com retrospectiva a fase de grupos.

Escolhas da qualificação para o Mundial ©Fedja Krvavac

Equipa: Bósnia e Herzegovina
Há quatro anos, a Bósnia e Herzegovina chegou pela primeira vez a um "play-off", tendo perdido por 1-0 em casa e fora frente a Portugal e, na fase de apuramento para o UEFA EURO 2012, o mesmo país derrotou-a em igual fase da prova, depois aa França ter batido os comandados de Safet Sušić no grupo de apuramento. Mas, desta vez, numa igualmente equilibrada corrida com a Grécia, a Bósnia e Herzegovina encabeçou o agrupamento devido à diferença de golos após o triunfo de terça-feira, por 1-0, na Lituânia. Vedad Ibišević, autor do único golo do encontro na segunda parte, disse: "Rematei para a vitória, rumo ao Brasil, pelos nossos adeptos espalhados por todo o Mundo, pelo nosso país."

Jogador: Robin van Persie (Holanda)
O ponta-de-lança do Manchester United FC liderou a bem-sucedida campanha da Holanda no Grupo D com o melhor registo goleador da fase de apuramento, 11 golos, tendo marcado em sete dos nove encontros que disputou. Van Persie ficou pela primeira vez em branco em Setembro de 2012, frente à Hungria, mas redimiu-se em grande estilo no jogo da segunda volta, na sexta-feira passada, conseguindo um "hat-trick" em 53 minutos na vitória em casa por 8-1.

O último dos seus três golos foi o 41º tento do dianteiro de 30 anos pela Holanda, que lhe permitiu ultrapassar Patrick Kluivert e tornar-se no melhor marcador de sempre da selecção. "Os recordes existem para ser batidos", disse Kluivert, actual adjunto do seleccionador Louis van Gaal. "Um dia teria de acontecer. Estou extremamente feliz, até porque o Robin e eu trabalhamos em conjunto em cada jogo à procura da perfeição."

Jogo: Alemanha 4-4 Suécia
Quando Mesut Özil fez o 4-0 aos 56 minutos, a 14ª vitória consecutiva da Alemanha em jogos de apuramento parecia mais que assegurada. No entanto, o que se seguiu deixou o público presente no Olympiastadion num estado de incredulidade, uma vez que a Suécia logrou uma notável recuperação.

Após ter reduzido a desvantagem para um golo quando faltavam 15 minutos para o final, através de Zlatan Ibrahimović, Mikael Lustig e Johan Elmander, eis que Rasmus Elm bateu Manuel Neuer com um remate à meia-volta, já em período de descontos. "Sou treinador há 30 anos e nunca havia recuperado de uma desvantagem de 4-0", disse o seleccionador sueco Erik Hamrén. "Agora, conseguimo-lo frente a uma das melhores equipas do Mundo.

Esses haviam sido os únicos pontos que a Alemanha perdera no grupo e estes conseguiram uma espécie de vingança na terça-feira, em Solna, num embate em que as equipas voltaram a marcar oito golos, mas desta vez os visitantes vencerem por 5-3.

©AFP/Getty Images

Golos: Jóhann Gudmundsson (Islândia)
"Uma das mais notáveis exibições individuais de sempre de um jogador islandês", escreveu o diário nacional Visir, após o dianteiro do AZ Alkmaar ter apontado um excelente "hat-trick", que valeu outro sensacional empate 4-4 na Suíça. O tento inaugural de Gudmundsson aos três minutos pareceu insignificante após a equipa de Ottmar Hitzfeld ter ripostado com quatro golos antes dos 60 minutos.

Contudo, após Kolbeinn Sigthórsson ter reduzido a desvantagem, Gudmundsson marcou à boca da baliza e, depois, deixou o melhor para o final – colocando sumptuosamente a bola junto ao canto mais distante, com um minuto jogado no período de descontos.

Número: 320.000
É a população da Islândia, que será o país mais pequeno de sempre a apurar-se para a fase final de um Mundial caso triunfe no "play-off". Os islandeses ficarão a conhecer esta segunda-feira a identidade do adversário para o duplo confronto agendado para 15 e 19 de Novembro.

Frase
"Estou tão orgulhoso por fazer parte desta equipa, que entrou para a história do futebol maltês. Estou muito orgulhoso por ser maltês e por ter derrotado fora de casa uma selecção com maior historial do que a nossa".
 O guarda-redes Justin Haber fala ao UEFA.com sobre a sua felicidade após o triunfo de Malta na Arménia, por 1-0, o primeiro da representação da ilha mediterrânica em jogos oficiais disputados fora de casa desde Maio de 1993.

Homens de confiança feminina: Noel King, Per-Mathias Høgmo, Pietro Ghedin
A Noruega e a República da Irlanda nomearam antigos responsáveis pelas selecções femininas para as suas selecções principais nos encontros finais das respectivas campanhas. Høgmo sucedeu a Egil Olsen a tempo dos derradeiros encontros dos nórdicos no Grupo E, frente à Eslovénia e à Islândia. Noel King, que dirigiu durante uma década a selecção feminina irlandesa até 2010, sucedeu interinamente a Giovanni Trapattoni no mês passado como seleccionador da Irlanda após o abandono do técnico italiano.

Antes de embarcar na fase de qualificação rumo ao Mundial do Brasil, Malta voltou a contratar Pietro Ghedin, que deixou a selecção feminina de Itália em plena bem-sucedida campanha italiana de apuramento para o EURO Feminino 2013. A sua decisão foi recompensada ao liderar uma das selecções mais modestas do Grupo B no triunfo na Arménia, em Junho passado.  

©FIGC

Centenários O UEFA.com saúda os atletas que receberam da UEFA um boné comemorativo e uma medalha durante esta fase de apuramento para assinalar a obtenção das respectivas 100ª internacionalizações:
 15 Outubro 2013: Māris Verpakovskis (Letónia)
 11 Outubro 2013: Michael Mifsud (Malta)
 11 Setembro 2013: Andrea Pirlo (Itália) 7 Fevereiro 2013: Steven Gerrard (Inglaterra)
16 Outubro 2012: Cristiano Ronaldo (Portugal)
 12 Outubro 2012: Rafael van der Vaart (Holanda)

Igualmente na terça-feira, Bastian Schweinsteiger atingiu as 100 internacionalizações pela Alemanha, enquanto Philipp Lahm igualou Franz Beckenbauer nas 103ª internacionalizações. Tal como o companheiro da selecção, Gerrard, também Frank Lampard e Ashley Cole ultrapassaram a marca dos 100 jogos pela Inglaterra, ao passo que Iker Casillas chegou agora às 150 partidas pela Espanha, sendo o 13º futebolista e quarto europeu a atingir essa marca. No total, são já 131 os futebolistas europeus que chegaram aos 100 jogos pelas selecções principais dos respectivos países.