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Sevilha mais forte nos penalties

Bétis 0-2 Sevilla FC (total: 2-2, Sevilla vence 4-3 nos pen)
Beto foi o herói no desempate por grandes penalidades após os golos de Jose Antonio Reyes e Carlos Bacca terem deixado tudo empatado.

José Antonio Reyes festeja após marcar o primeiro golo na segunda mão
José Antonio Reyes festeja após marcar o primeiro golo na segunda mão ©AFP/Getty Images

O Sevilla FC apurou-se para os quartos-de-final da UEFA Europa League, após triunfar no campo do rival citadino, Real Betis Balompié, por 4-3, no desempate por grandes penalidades, depois de ter chegado ao final do tempo regulamentar a vencer por 2-0.

O Sevilha apresentou-se no estádio do seu maior rival com a única intenção de rectificar a surpreendente derrota por 2-0, sofrida perante o seu público, o que tornava ainda mais difícil uma missão já de si bastante complicada.

No entanto, a equipa comandada por Unai Emery conseguiu mesmo aquilo que pretendia logo nos instantes iniciais, que era marcar um golo que lhe possibilitasse regressar à discussão da eliminatória frente ao actual último classificado da Liga espanhola.

Estavam decorridos 20 minutos quando Alberto Moreno desceu pelo lado esquerdo e cruzou para a zona frontal, onde, após uma falha de Alfred N'Diaye, surgiu José Antonio Reyes a bater Antonio Adán, com um toque em habilidade.

Era a materialização de um domínio mais acentuado, em parte graças à titularidade de Marko Marin e Kévin Gameiro, que não tinham começado de início no Ramón Sánchez-Pizjuán, e que tornaram a equipa muito mais ofensiva.

O Bétis acusou o grande perigo que, ainda assim, o resultado oferecia e subiu no terreno, apostando em servir Léo Baptistão, jogador que tinha marcado na primeira mão. Depois de um cabeceamento ligeiramente ao lado e outro a rasar a barra, Baptistão rematou cruzado para excelente defesa com os pés de Beto.

No entanto, Léo Baptistão por Salva Sevilla, igualmente autor de um golo no primeiro jogo, mas não mais o Bétis conseguiu importunar Beto até final do tempo regulamentar.

Com os visitados cada vez mais recuados no terreno, na tentativa de preservarem o golo que ainda tinham de vantagem, acabaram por sofrer o segundo tento, após nova descida de Moreno pelo lado esquerdo. Desta vez, quem surgiu na zona frontal foi Carlos Bacca, que só teve de encostar, já na pequena-área.

Chegado ao prolongamento, este derby sevilhano conheceu um dos melhores lances de todo o encontro, aos 104 minutos, quando Adán negou o golo, primeiro a Gameiro e, na recarga, a Bacca, com ambos completamente isolados. Cedrick ainda tentou surpreender Beto de meia distância, mas o remate do togolês saiu ligeiramente por cima, pelo que a decisão da eliminatória transitou para as grandes penalidades.

Dos pontapés da marca dos 11 metros, o Sevilha começou por falhar a primeira tentativa, com Vítolo a permitir a defesa de Adán. Mas N'Diaye rematou ao poste no quarto remate dos anfitriões e Ivan Rakitic não desperdiçou o quinto remate do Sevilha. Com a responsabilidade a recair em Nono, o jovem bético acusou a pressão e rematou para defesa de Beto, que se assumiu como o herói do lado vermelho da capital andaluza.

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