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Triunfos de Sevilha e Feyenoord

Com o Sevilha pronto para defrontar o Feyenoord no início da fase de grupos, olhamos para as cinco ocasiões em que os clubes ergueram o troféu e mostramos os respectivos vídeos.

Triunfos de Sevilha e Feyenoord
Triunfos de Sevilha e Feyenoord ©UEFA.com

A fase de grupos da UEFA Europa League arranca esta quinta-feira com um embate de fazer crescer água na boca no Grupo G. O Feyenoord visita o Sevilla FC naquele que será o único frente-a-frente da jornada entre equipas que já ergueram o troféu. O UEFA.com recorda os dois triunfos do Feyenoord e os três do Sevilha, o último dos quais há apenas quatro meses, em Turim.

FEYENOORD

1974: Feyenoord 4-2 (no total das duas mãos) Tottenham Hotspur FC
Numa primeira metade de década dourada para o futebol holandês, o Feyenoord atingiu a glória também na Taça UEFA, que até então apenas havia conhecido vencedores ingleses.

Com Wim van Hanegem a brilhar a grande altura, o Feyenoord chegou sem dificuldade à final, então disputada a duas mãos, na qual encontrou o Tottenham. Depois de um empate 2-2 em White Hart Lane, num jogo em que esteve a perder por duas vezes, a turma holandesa carimbou a conquista do troféu oito dias depois, no seu estádio. O melhor marcador de sempre do Feyenoord nas provas europeias, Lex Schoenmaker, ficou em branco na final, mas salientou: "A nossa grande força reside precisamente no facto de qualquer um poder marcar ".

2002: Feyenoord 3-2 Borussia Dortmund
Depois de um período menos bom, o Feyenoord voltou à ribalta sob as ordens de Bert van Marwijk e, com Pierre van Hooijdonk e um jovem de nome Robin van Persie em excelente plano, conquistou novo troféu europeu.

O Feyenoord tinha iniciado a época na UEFA Champions League, mas terminou no terceiro lugar do seu grupo e seguiu para a Taça UEFA. Talvez uma bênção disfarçada, visto que tinha assim a possibilidade de jogar a final dessa prova no seu próprio estádio.

E assim aconteceu. Van Hooijdonk inaugurou o marcador, de penalty, antes de dilatar a vantagem perto do intervalo com um grande golo. O Dortmund ainda reduziu, mas um golo de Jon Dahl Tomasson acabou com as dúvidas. "Estou sem palavras", afirmou Van Hooijdonk enquanto os adeptos cantavam o seu nome. " É o melhor momento da minha carreira".

SEVILHA

2005/06: Sevilla FC 4-0 Middlesbrough FC
Juande Ramos assumiu o leme do Sevilha em Julho de 2005, quando a equipa se preparava para embarcar apenas na sétima aventura europeia da sua história. O início não foi o melhor, mas aos poucos o Sevilha foi crescendo e deixou pelo caminho equipas como o FC Zenit ou o FC Schalke 04 até chegar à final de Eindhoven.

Aí, Luís Fabiano abriu o activo e o Middlesbrough não foi capaz de responder, com a formação espanhola a chegar à goleada com três golos nos derradeiros 12 minutos. "Passámos por muito, mas a alegria dos adeptos mostra que valeu a pena", referiu Ramos.

2006/07: Sevilla FC 2-2 RCD Espanyol (após prolongamento, 3-1 nos penalties)
Novo êxito europeu chegou logo no ano seguinte. Desta feita não foi tão fácil e foi mesmo necessário um golo do guarda-redes Andrés Palop para afastar o FC Shaktar Donetsk, nos oitavos-de-final.

Na final, jogada em Glasgow, os adversários foram os compatriotas do Espanyol. O Sevilha esteve por duas vezes na frente, mas só no desempate por penalties selou o triunfo, com Palop a defender três disparos. "A experiência do último ano ajudou-nos a aguentar a tensão", explicou Ramos.

2013/14: Sevilla FC 0-0 SL Benfica (após prolongamento, 4-2 nos penalties)
Já com a competição rebaptizada de UEFA Europa League e agora com Unai Emery no banco, o Sevilha ergueu pela terceira vez o troféu, uma vez mais com muito drama à mistura. Ultrapassou o rival Betis Balompié no desempate por penalties e esteve a segundos de ser eliminado pelo Valencia CF nas meias-finais, antes de Stéphane Mbia marcar, nos descontos, o golo que valeu a passagem à final.

Em Turim, frente ao Benfica e a decisão seguiu, novamente, para o desempate por penalties. O herói foi, como sete anos antes, o guarda-redes, desta feita o português Beto, que defendeu duas grandes penalidades. "Trabalhámos muito, pois sentimos que tínhamos a responsabilidade de vencer esta competição, dada a tradição que ela tem no clube", explicou Emery.

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