O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Caldentey: Derrota com a Irlanda tornou-nos mais fortes

María Caldentey falou ao UEFA.com sobre o golo que colocou a Espanha na final de domingo e no modo como a derrota no jogo de abertura ajudou na melhoria global da equipa.

Caldentey: Derrota com a Irlanda tornou-nos mais fortes
Caldentey: Derrota com a Irlanda tornou-nos mais fortes ©UEFA.com

María Caldentey, autora do belo golo que colocou a Espanha na final de domingo, afirmou que a derrota por 2-0 no primeiro jogo frente à República da Irlanda fez da sua equipa uma selecção mais forte.

A partida de quinta-feira frente à Noruega estava com tudo para decidir quando, a 19 minutos do fim, a extrema Caldentey, no coração da grande área, rematou de primeira à meia-volta, depois de uma sucessão de ressaltos. "A bola demorou algum tempo a cair, mas não me deixei entusiasmar", afirmou. "Em vez disso, preocupei-me em primeiro receber bem a bola para depois a poder enviar para a baliza. Consegui as duas coisas."

Com efeito foi isso que aconteceu, ao rematar de primeira, colocando a bola no canto inferior direito da baliza norueguesa. O lance coroou o maior ascendente da Espanha e, depois disso, as da casa nada podiam fazer. O remate de Marta Turmo no minuto 94 colocou um ponto final se ainda dúvidas existissem, com a Espanha a garantir a presença na terceira final do Campeonato Europeu Feminino de Sub-19.

"Qualquer jogadora gosta de marcar golos e fiquei muito satisfeita por o meu golo ser o primeiro, aquele que deu confiança à equipa e que foi o primeiro passo rumo à final", acrescentou a atleta de 18 anos e que milita nas maiorquinas do UD Collerense. "Quem pode ficar infeliz com tudo isto?"

"Estamos todas tão contentes", explicou Caldentey, descreveu sobre a festa após o apito final. "Foi um jogo difícil. Perdemos o primeiro jogo na Noruega, mas isso fez-nos mais fortes e a equipa conseguiu dar a volta. Tivemos de lutar muito porque enfrentámos conjuntos fortes uns após os outros. Mas os nossos objectivos foram sucessivamente conseguidos e estamos muito, muito felizes. E agora há uma final para jogar".

Depois de tudo isto, depois de ver os seus pais na bancada da UKI Arena, correu para eles para os abraçar. Eles nunca duvidaram do que tanto a sua filha como a equipa seriam capazes e, por isso, compraram bilhetes para a final.

Seleccionados para si