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País de Gales prova o seu valor

Mais raparigas a jogar futebol e novas oportunidades para a organização de torneios constituem parte do legado deixado pela organização do EURO Feminino de Sub-19.

Rebecca Crockett (ao centro) fotografada ao lado de alguns colegas da FAW, junto ao quartel-general da organização do torneio, em Swansea
Rebecca Crockett (ao centro) fotografada ao lado de alguns colegas da FAW, junto ao quartel-general da organização do torneio, em Swansea ©Sportsfile

Trabalho de equipa foi a palavra de ordem para a Federação de Futebol do País de Gales (FAW) ao longo da bem-sucedida organização do Campeonato da Europa Feminino de Sub-19 de 2013, entre 19 e 31 de Agosto.

"Elevámos o panorama do futebol feminino no País de Gales, nesta que foi a primeira fase final de um torneio deste género no nosso país, destacou ao UEFA.com, Rebecca Crockett, directora da prova. "Cada um dos elementos da organização teve o seu papel nesta fase final", prosseguiu. "Todo o 'staff' trabalhou muito bem."

Esta estreia da federação galesa como anfitriã de fases finais foi preparada ao longo de três anos: desde a apresentação da candidatura, em Julho de 2010, até à realização do evento, ao longo da última quinzena, Crockett e os seus colegas assistiram à fase final do Campeonato da Europa Feminino de Sub-19 na ARJ da Macedónia e intensificaram, depois, os preparativos ao longo dos últimos seis meses, com os quatro palcos de jogos - Parc y Scarlets (Llanelli), Stebonheath Park (Llanelli), Richmond Park (Carmarthen) e Bridge Meadow (Haverfordwest) a serem, todos eles, alvo de remodelações. "Foram construídas novas infraestruturas, como salas para os órgãos de comunicação social ou melhores balneários", explicou a directora do torneio.

A FAW trabalhou também com especial cuidado junto das comunidades locais, de forma a envolvê-las no torneio. Foi lançada uma campanha publicitária no "site" da federação, nas localidades anfitriãs, na comunicação social e nas escolas com o intuito de atrair voluntários. "Foi um desafio, mas conseguimos juntar um número considerável de voluntários, muitas crianças estiveram envolvidas, atraímos muito público e, espero, as pessoas continuarão a seguir o futebol feminino após este torneio", prosseguiu Crockett.

A esperança é que aqueles que acompanharam o torneio continuem a sua ligação ao futebol, seja a nível das "raízes", seja a nível profissional, dentro e fora dos relvados. "Tivemos excelentes assistências e o 'feedback' que recebemos foi fantástico. O número de crianças envolvidas de alguma forma no torneio foi significativo, pelo que esperamos ver resultados deste legado que deixámos."

Um legado que pode muito bem passar pela organização de mais torneios do género no País de Gales. "Espero que voltemos a ter a oportunidade de receber mais eventos como este no futuro", concluiu Crockett.

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