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Glória alemã estimula Petzelberger

Ramona Petzelberger tem boas recordações de 2011, mas capitanear a Alemanha até à glória no Europeu Feminino de Sub-19 só aumentou o seu desejo por mais sucessos.

Ramona Petzelberger é abraçada por Lena Lotzen, depois de marcar na final do Campeonato da Europa Feminino Sub-19 de 2011
Ramona Petzelberger é abraçada por Lena Lotzen, depois de marcar na final do Campeonato da Europa Feminino Sub-19 de 2011 ©Sportsfile

A fase final do Campeonato da Europa Feminino de Sub-19 de 2011 foi um torneio memorável para quem o testemunhou em primeira mão, mas para Ramona Petzelberger representou o atingir da maturidade futebolística.

Na preparação para a fase final em Itália, a dianteira do SC 07 Bad Neuenahr foi apontada como o melhor talento da Alemanha. Num país onde o futebol feminino desperta interesse nacional alargado, foi colocada uma pressão considerável sob os ombros da jovem No10 alemã: o de trazer para casa um troféu que escapava às favoritas há quatro anos.

Mas a adolescente de 18 anos não desiludiu, mostrando uma maturidade pouco habitual para a idade com uma série de exibições fantásticas, capitaneando a Alemanha à vitória e marcando na goleada impressionante sobre a Noruega na final, por 8-1. "Foi uma grande sensação", disse Petzelberger, agora com 19 anos, ao UEFA.com. "Preparámo-nos muito bem e conseguimos mostrar tudo o que tínhamos aprendido e praticado nos treinos. Sonha-se bastante com a conquista de um título e voltámos a tornar isso realidade. Foi fantástico".

Se a Alemanha estava bem preparada para cumprir a tarefa, deve-o à treinadora Maren Meinert, que encurtou a sua licença de maternidade a tempo de inspirar a equipa à vitória. "A sua influência foi muito importante", disse Petzelberger. "Trouxe experiência pessoal, ela própria ganhou títulos, e personifica o espírito vencedor".

Mas Meinert não foi o único segredo para o sucesso germânico. "Por um lado, penso que tivemos um grande espírito de equipa, que nos ajudou dentro e fora do campo", continuou Petzelberger. "Não só tínhamos jogadoras forte tecnicamente como também fisicamente. A equipa possuía tudo o que era essencial. Queríamos apenas ganhar o torneio, por isso é que julgo que o espírito de equipa foi o nosso ponto-forte".

No entanto, a vitória por 8-1 na final, frente à Noruega, em Imola, não foi a primeira vez que Petzelberger experimentou o sabor da glória internacional. Em 2009, fez parte da selecção alemã que ganhou o título europeu de Sub-17 com uma vitória igualmente convincente: 7-0 frente à Espanha; uma experiência que, acredita, teve um valor incalculável no seu desejo por querer mais troféus – a começar com a defesa do título do seu país no Campeonato do Mundo Feminino de Sub-20.

"Quando se sente o que é ganhar um título, deseja-se mais sucesso e queremos viver tudo novamente. A fase final de Sub-17 foi um nível diferente, disso não há dúvida, enquanto esta foi mais difícil. Mas essa primeira vitória ajudou muito.

Penso que se continuarmos fortes podemos alcançar bastantes sucessos. Já deu para ver isso no Europeu de Sub-19. Temos que manter essa sede de vitória trabalhar muito, porque se relaxarmos e ficarmos satisfeitas com o que já ganhámos não vamos muito longe, e seremos ultrapassadas por outras selecções".

Apesar de educada e descontraída fora do campo, existe claramente uma determinação interior que impulsiona Petzelberger a conquistar mais e melhor. A precoce adolescente espera seguir as pisadas de jogadoras como Alexandra Popp e Kim Kulig, que aos 20 e 21 anos, respectivamente, participaram no Campeonato do Mundo deste Verão.

"São jovens, têm sede de vitória e querem apenas ganhar", disse Petzelberger a propósito das duas jogadoras que vê como modelos a seguir. "Penso que personificam realmente o desporto para o qual vivem. São jogadoras que estão próximas de nós, devido a terem poucos anos de diferença, e isso só mostra que as jovens jogadoras também podem ascender à equipa principal".

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