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Oportunidade de ouro

Com a campeã Alemanha eliminada, Espanha e Irlanda têm a possibilidade de gravarem o segundo nome na taça do Campeonato da Europa Feminino de Sub-17, cuja final se realiza este sábado, em Nyon.

Noel King (República da Irlanda) e Jorge Vilda (Espanha) são os técnicos finalistas
Noel King (República da Irlanda) e Jorge Vilda (Espanha) são os técnicos finalistas ©Sportsfile

O troféu destinado ao vencedor do Campeonato da Europa Feminino de Sub-17 vai ter um novo nome gravado, quando Espanha e República da Irlanda disputarem a final da prova no sábado, no Estádio de Colovray, em Nyon, na Suíça.

O encontro, que tem início às 12h30 (de Portugal Continental), opõe a Espanha, finalista da época passada, à Irlanda, que acabou de afastar a detentora do título, Alemanha, vencedora das duas primeiras edições da prova. As espanholas, que venceram a Holanda por 3-0 na meia-final realizada na terça-feira, têm o incentivo adicional de quererem rectificar a derrota no encontro decisivo da competição anterior por expressivos 7-0 frente às alemãs.

Jorge Vilda, cujo pai, Ángel, era o seleccionador no ano passado, acredita que as suas comandadas estão preparadas: "Há a ambição e a vontade", disse o técnico de 28 anos. "E o que senti hoje é que as raparigas estão a começar a concentrar-se verdadeiramente para o jogo de amanhã. Isso é o correcto."

Vilda também recusa o rótulo de favorita atribuído à sua equipa na sequência da eliminação da Alemanha. "Estamos a tentar partir para esta final com humildade, pois sabemos que a Irlanda é um adversário complicado. Tudo pode acontecer numa final e um pequeno detalhe pode decidir tudo", disse. A equipa espanhola, que tem nas suas fileiras cinco sobreviventes do plantel do ano passado, incluindo a capitã Amanda Sampedro, apresentar-se na máxima força, após a ponta-de-lança Raquel Pinel ter recuperado de um toque.

A Irlanda também se vai apresentar em condições semelhantes, pois a principal preocupação do treinador Noel King, desde o excelente triunfo por 1-0 sobre a Alemanha, tem sido evitar lesões na equipa. As irlandesas voltaram a ter os pés assentes na terra, apesar de a confiança continuar bastante elevada. A equipa, a primeira do país a chegar à fase final de uma competição internacional feminina, até recebeu uma carta da Presidente da República da Irlanda, Mary McAleese.

"Assim que o derradeiro apito soou na meia-final, a disposição de toda a gente mudou", disse King. "Passámos 24 horas eufóricos. É um excelente feito e não vale a pena controlar o entusiasmo."

Se o golo de Megan Campbell frente à Alemanha assinalou um feito histórico no futebol feminino irlandês – ao garantir um lugar na fase final do Mundial Feminino de Sub-17 ao lado da Espanha e do vencedor do jogo de atribuição do terceiro lugar, assim como a possibilidade do primeiro título –, também levou a que o principal canal televisivo do país se juntasse à Eurosport na transmissão em directo da final. "Espero que o facto de transmitirem a final em directo desperte o interesse no país", desejou King.

Contudo, o técnico reconhece que as suas jogadoras ainda têm de mostrar credenciais no maior palco que alguma vez pisaram. "Nunca sabemos quão bons somos até defrontarmos os melhores. A questão agora é saber se a Espanha é melhor. Todos conhecem o espírito lutador dos irlandeses, mas não creio que a paixão e a bravura sejam suficientes, porque as espanholas são tecnicistas, inteligentes e rápidas. A minha equipa não compreende bem o valor da Espanha. Da mesma forma, também não reconhecem o seu"

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