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Alemanha perfeita no desempate com a Espanha

Testado no Campeonato da Europa Feminino da UEFA de 2017, o novo sistema de desempate por grandes penalidades acabou de forma familiar com a Alemanha a levar a melhor sobre a Espanha.

A Alemanha com o troféu
A Alemanha com o troféu ©Sportsfile

Testado no Campeonato da Europa Feminino da UEFA de 2017, o novo sistema de desempate por grandes penalidades no final acabou de forma familiar.

Como em 2015/16 e também em 2013/14, a Alemanha derrotou a Espanha na final e ergueu o troféu. Manteve assim o registo perfeito do país em seis das dez edições da prova, em que quatro desses triunfos aconteceram os espanhóis.

Malta estreou-se na qualificação, mas as oito formações que chegaram à República Checa – Alemanha, Espanha, França, Holanda, Noruega, Inglaterra, República da Irlanda e a anfitriã – tinham já experiência em fases finais anteriores.

Um recorde de assistência da prova de 10.219 pessoas viram França derrotar a República Checa por 2-1 em Pilsen; no outro jogo do Grupo A, a Alemanha venceu a Espanha por 4-1. As detentoras do título bateram a seguir a França por 2-1 e a equipa da casa por 5-1 para ganharem o grupo, enquanto a Espanha suplantou as checas por 5-1 e, depois de empatar 1-1 com as gaulesas, apurou-se também.

A Holanda qualificou-se no Grupo B a uma jornada do fim, após bater a Noruega por 3-1 e a Inglaterra por 2-1. As inglesas derrotaram a Irlanda 5-1 e as nórdicas ganharam também ao mesmo adversário, pelo que tudo se decidiu na última jornada. Aí, a Noruega derrotou a Inglaterra 2-0 e rumou às meias-finais.

A Noruega parecia a caminho da final, ao chegar ao intervalo em vantagem sobre a Alemanha, mas o tento de Sydney Lohmann levou a contenda para os penalties. Já sob o novo sistema, as equipas rodavam para serem as primeiras a bater em cada série de tentativas. A Alemanha falhou os três disparos e viu-se a perder por 2-0. No entanto, tudo mudou depois, uma vez que a Noruega desperdiçou três conversões seguidas e a Alemanha marcou sempre, cabendo a Andrea Brunner decidir na morte súbita.

A Espanha não precisou de ir tão longe, pois dois golos na primeira parte valeram o triunfo por 2-0 sobre a Holanda e a passagem à quarta final consecutiva. Contudo, tal como acontecera em duas das três finais anteriores em que Alemanha encontrou a Espanha, a decisão foi para os penalties após 80 minutos sem golos. Desta feita, a Espanha falhou os primeiros três disparos e a Alemanha não facilitou. Melissa Kössler, melhor marcadora da prova com três golos, confirmou o sexto título ao fazer o 3-1 final no desempate.