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Resumo das meias-finais da Women's Nations League: Espanha e Alemanha ganham vantagem com Alexia Putellas, Clàudia Pina e Klara Bühl a brilhar

A Espanha venceu a Suécia por 4-0 e a Alemanha derrotou a França por 1-0; jogos da segunda mão na terça-feira.

Alexia Putellas festeja após colocar a Espanha a vencer por 1-0 frente à Suécia
Alexia Putellas festeja após colocar a Espanha a vencer por 1-0 frente à Suécia Getty Images

A Alemanha garantiu uma vitória por 1-0 contra a França e a Espanha, detentora do troféu, derrotou a Suécia nos jogos da primeira mão das meias-finais da UEFA Women’s League, disputados esta sexta-feira.

Um fantástico golo de longa distância de Klara Bühl, a 11 minutos do fim, deu à Alemanha uma merecida vitória frente à França, finalista vencida da edição de 2023/24, enquanto enquanto Alexia Putellas e Clàudia Pina bisaram e ofereceram à Espanha uma vantagem folgada na eliminatória. Os jogo da segunda mão disputam-se na terça-feira.

Quadro da fase final da Women's Nations League

Meias-finais

Primeira mão: sexta-feira, 24 de Outubro
Alemanha 1-0 França (Düsseldorf)
Espanha 4-0 Suécia (Málaga)

Segunda mão: terça-feira, 28 de Outubro
Suécia - Espanha (18h00, Gotemburgo)
França - Alemanha (20h10, Caen)

Final e jogo do 3º lugar (28 de Novembro e 2 de Dezembro)
Alemanha / França - Espanha / Suécia

Horas de Portugal continental

Alemanha 1-0 França

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Depois de perder Lena Oberdorf devido a outra lesão no ligamento cruzado anterior no passado fim-de-semana e também sem a suspensa Janina Minge, a Alemanha começou com Elisa Senss e Sjoeke Nüsken no meio-campo, enquanto a defesa Camilla Küver estreou-se e Stina Johannes começou na baliza. A França, também desfalcada, face às ausências de Girdge Mbock e Sakina Karchaoui, contou com Alice Sombath e Maëlle Lakrar no centro da defesa e Sandy Baltimore no lado esquerdo do meio-campo.

Com 37.191 espectadores em Düsseldorf, a Alemanha começou de forma brilhante, com Nicole Anyomi e Carlotta Wamser a verem Pauline Peyraud-Magnin negar-lhes o golo bem cedo. Bühl também esteve perto de marcar, enquanto Johannes, do outro lado, defendeu um remate de Delphine Cascarino.

Klara Bühl (No19) festeja a vitória na Alemanha
Klara Bühl (No19) festeja a vitória na AlemanhaGetty Images

No segundo tempo, Nüsken cabeceou para fora após um bom trabalho de Giuliua Gwinn e Anyomi rematou por cima logo a seguir. Um remate de Nüsken, pouco depois dos 15 minutos, também não passou longe do alvo, e a mesma Nüsken viu outro remate perigoso ser defendido por Peyraud-Magnin.

A França fez entrar Melvine Malard, que ameaçou logo depois e Diani também ficou perto de marcar para as gaulesas. No entanto, a 11 minutos do fim, a Alemanha inaugurou o marcador com Bühl a rematar rasteiro e certeiro de fora da área. A Alemanha manteve a pressão em busca do segundo golo, mas vai mesmo viajar a Caen com uma vantagem mínima na bagagem, na tentativa de fazer melhor do que na edição de 2023/24, quando a França a derrotou por 2-1 numa meia-final a só jogo no OL Stadium.

Melhor em Campo: Klara Bühl

Christian Wück, selecionador da Alemanha: "Mostrámos muita coisa hoje que realmente entusiasmou os adeptos. Um 0-0 teria sido extremamente difícil de aceitar porque, depois do Europeu feminino, decidimos abordar o nosso jogo de forma diferente – e as minhas jogadoras executaram-no muito bem. Foi merecido, mas é claro que a diferença foi muito pequena."

Laurent Bonadei, selecionador da França: "Foi um jogo equilibrado contra uma Alemanha muito boa. Foi difícil para ambas as equipas. Também tivemos as nossas oportunidades, incluindo uma grande oportunidade para inaugurar o marcador, mas a guarda-redes delas fez uma bela defesa. A Alemanha marcou com um belo golo da Bühl – sabemos que ela é capaz disso. Estamos a perder por 1-0 a meio da eliminatória, por isso precisamos de marcar pelo menos um golo na segunda mão. Ainda temos todas as hipóteses de nos qualificarmos e estou convencido de que podemos fazer algo especial perante os nossos adeptos em Caen."

Espanha 4-0 Suécia

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Ambas as equipas começaram a partida sob novos treinadores, com Sonia Bermúdez a assumir o comando da Espanha, vice-campeã Women's EURO, e Tony Gustavsson agora no comando da Suécia, que chegou aos quartos-de-final na Suíça. Bermúdez fez alinhar Mapi León para o seu primeiro jogo pela Espanha desde 2022, com o regresso de Jenni Hermoso, no banco.

A selecção da casa venceu os Países Baicos por 3-0 nesta fase, rumo à vitória conquista da prova, em 2023/24, numa meia-final então jogada a uma só mão, e era esse o resultado ao intervalo nesta noite.

Aitana Bonmatí exibe a sua mais recente Bola de Ouro antes do início da partida
Aitana Bonmatí exibe a sua mais recente Bola de Ouro antes do início da partidaUEFA via Getty Images

Alexia Putellas abriu o marcador aos 13 minutos com um livre espetacular. E Clàudia Pina, que entrou antes da meia hora para substituir a lesionada Salma Paraelluelo, fez o 2-0 cinco minutos depois de saltar do banco, a passe de Ona Batlle. Alexia Putellas voltou a marcar ainda na primeira parte, na recarga a um primeiro remate de Pina à trave após cruzamento da ágil Vicky López.

A Suécia tentou reagir no segundo tempo e Irene Paredes teve de se aplicar para fazer uma defesa crucial e negar o golo a Stina Blackstenius. Jennifer Falk, na baliza sueca, também brilhou para travar remates de Aitana Bonmatí e Pina, pouco antes de Jenni Hermoso entrar em campo e assim regressar à selecção. Parecia que o marcador se ia ficar pelos 3-0, mas já nos descontos Pina rematou em arco e fez a bola entrar junto ao canto mais distante, fixando o resultado final em 4-0.

Melhor em Campo: Clàudia Pina

Alexia Putellas, avançada de Espanha: "O livre do primeiro golo foi perfeito. Assim que a bola saiu do meu pé, percebi que ia à baliza e felizmente entrou. É uma boa vantagem (para o jogo da segunda mão), mas em casa a Suécia vai pressionar muito e acho que seria um erro não entrar com a mesma mentalidade que tivemos hoje."

Tony Gustavsson, selecionador da Suécia: "Os nossos primeiros dez minutos foram muito bons, mas um livre brilhante fez o 1-0. Os golos influenciam os jogos e a Espanha foi melhor do que nós. O golo nos descontos que fez o 4-0 foi doloroso, pois fiquei feliz com a coragem que as minhas jogadoras demonstraram na segunda parte."