As sete jogadoras europeias com 200 ou mais jogos na selecção: Seger, Spitse, Prinz, Sjögran, Pedersen, Panico, Fay
segunda-feira, 15 de julho de 2024
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Caroline Seger terminou a carreira pela Suécia como detentora do recorde europeu de internacionalizações. Saiba quem tem 200 ou mais jogos.
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Caroline Seger, a mais internacional jogadora europeia, terminou a carreira na selecção da Suécia com 240 jogos, em 2023.
Mmais de 20 jogadoras, incluindo sete europeias, alcançaram a marca dos 200 encontros e a capitã dos Países Baixos, Sherida Spitse, foi a mais recente a consegui-lo, no dia 24 de Junho de 2022.
Saudamos as sete duplamente centenárias, lideradas por Seger, que bateu o antigo recorde europeu de 214 de Birgit Prinz e Therese Sjögran em 2021. Spitse, a única das sete que ainda está activa a nível de selecções, agora que Seger pendurou as chuteira, está agora também perto das 240 internacionalizações.
240: Caroline Seger (Suécia)
Única europeia no activo com mais de 200 jogos, a médio chegou aos 214 a 10 de Junho de 2021 na vitória amigável por 1-0 sobre a Noruega e bateu o recorde cinco dias depois contra a Austrália. Seger melhorou essa marca nos Jogos Olímpicos, onde, tal como em 2016, a Suécia conquistou a prata. Estreou-se pela Suécia em 2005, tendo participado no primeiro de cinco EUROs no final desse ano. Durante esse quinto Women's EURO 2022, passou para o top dez de todos os tempos com a atleta com mais internacionalizações.
Com o Mundial de 2023, soma 14 participações em grandes torneios, sendo cinco delas na competição mundial, onde foi três vezes terceira classificada. Na prova realizada na Oceânia, uma lesão limitou-a, disputando apenas três jogos, num total de cerca de 70 minutos e, apesar de ter defrontado a Suíça e a Itália na nova UEFA Women's Nations League, em Outubro, Seger anunciou a sua retirada da selecção no final de 2023.
235: Sherida Spitse (Países Baixos)
Spitse estreou-se pelos Países Baixos a 31 de Agosto de 2006, diante de Inglaterra, em Londres e, quase 16 anos depois, chegou aos 200 jogos contra o mesmo país, em Leeds. O ponto alto da carreira internacional da médio foi a vitória na final do UEFA Women's EURO 2017 em Enschede, quando liderou as anfitriãs, com a capitã Mandy van den Berg no banco, e marcou de livre na vitória por 4-2, num jogo em que Spitse foi eleita melhor em campo. Spitse ajudou igualmente os Países Baixos a chegarem à final do Campeonato do Mundo Feminino de 2019 e, depois de ter falhado os Jogos Olímpicos de 2021 devido a lesão, disputou o seu sétimo grande torneio quando chegou aos quartos-de-final no Women's EURO 2022. Também capitaneou os Países Baixos no Mundial de 2023 e na fase final da UEFA Women's Nations League, em Fevereiro de 2024, para além de ter ajudado no apuramento para o Women's EURO 2025.
214: Birgit Prinz (Alemanha)
A antiga recordista europeia com mais jogos (em igualdade) também tem o recorde de golos, 128, numa carreira que conta com a conquista de dois Campeonatos do Mundo da FIFA, cinco EUROs da UEFA e duas medalhas olímpicas de bronze. A dianteira e jogadora do torneio no Mundial de 2003, a atacante Prinz, foi a figura principal da selecção alemã que dominou a Europa, tendo assinalado a estreia em 1994 até se retirar em 2011. Actualmente, é psicóloga desportiva no TSG Hoffenheim e desempenha funções semelhantes na selecção da Alemanha.
214: Therese Sjögran (Suécia)
Sjögran terminou o Campeonato do Mundo de 2015 igualando o recorde de internacionalizações de Prinz na Europa. A centrocampista participou em 11 grandes torneios, mas perdeu duas vezes em finais épicas para a Alemanha de Prinz, no EURO Feminino de 2001 e no Campeonato do Mundo de 2003, numa equipa fantástica com Sjögran a comandar. É directora desportiva do FC Rosengård, clube pelo qual jogava a sua boa amiga Seger quando superou a marca de Sjögran.
210: Katrine Pedersen (Dinamarca)
A defesa, que também actuou no meio-campo, tem uma carreira internacional que se estendeu de 1994 a 2013, quando se retirou devido à gravidez. A sua carreira no clube levou-a para a Inglaterra, Noruega, Suécia e Austrália, enquanto pela Dinamarca jogou em sete grandes torneios, tendo participado no seu primeiro Campeonato do Mundo em 1995, com 18 anos. Hoje é professora.
204: Patrizia Panico (Itália)
Tal como Prinz (além de Julie Fleeting, da Escócia, e Carolina Morace, de Itália), Panico encerrou a carreira com mais de 100 golos internacionais e, após a retirada em 2014, 18 anos depois da estreia, parecia estranho não vê-la na frente de ataque – e a marcar – pela selecção italiana. Em 2017, tornou-se treinadora da selecção masculina italiana de Sub-16 e depois de Sub-15, tendo também orientado os Sub-21 antes de assumir o comando da equipa feminina da Fiorentina.
203: Gemma Fay (Escócia)
A guarda-redes com mais internacionalizações, a nível masculino ou feminino, de sempre contou teve uma carreira internacional de 1998 a 2017. Durante esse período, a Escócia passou de uma selecção modesta a uma equipa que chegou a um grande torneio no UEFA Women's EURO 2017, onde Fay somou os últimos três jogos pela selecção. É agora uma figura destacada na federação escocesa de râguebi feminina.
Última actualização: 16 de Julho de 2024