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Antevisão das meias-finais do Women's Futsal EURO 2022: Ucrânia - Espanha e Portugal - Hungria

A segunda edição do torneio arranca esta sexta-feira, com a campeã Espanha a defrontar a Ucrânia e o anfitrião Portugal a medir forças com a Hungria na luta por um lugar na final de domingo.

A fase final arranca esta sexta-feira em Gondomar
A fase final arranca esta sexta-feira em Gondomar UEFA via Getty Images

A fase final do segundo UEFA Women's Futsal EURO arranca na sexta-feira, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, que também acolheu a edição inaugural, há três anos.

Fazemos a antevisão de toda a acção, com a detentora do troféu, a Espanha, a enfrentar a Ucrânia, isto antes de o anfitrião Portugal, vice-campeão em 2019, medir forças com a estreante Hungria. A disputa pelo terceiro lugar e a final acontecem no domingo.

Onde assistir aos jogos: TV/streams
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Ucrânia - Espanha

Final de 2019: Espanha 4-0 Portugal

A Espanha conquistou o primeiro título aqui há três anos e voltará com confiança em alta, tendo vencido por 7-0 e 3-1 os amigáveis de Janeiro que disputou contra a Ucrânia, para além do triunfo 3-2 assinado ante o Brasil em Março. O lote de conovocadas para esta fase final só se reuniu totalmente no início da semana, após a final do "play-off" da Liga espanhola, que envolveu grande parte da selecção. Infelizmente, a jogadora do torneio de 2019, Vanessa Sotelo, não se recuperou a tempo de uma grave lesão no joelho, mas a habitual guarda-redes titular Silvia Agute está apta após uma ausência recente, sendo uma das nove jogadoras que ajudaram a Espanha a sagrar-se campeã há três anos.

A comitiva da Ucrânia, que terminou no quarto lugar em 2019, reuniu-se no início de Junho em San Marino e cumpriu desde então uma série de estágios em Itália, em França e aqui em Portugal, onde perdeu por 6-0 frente ao anfitrião do torneio, num jogo amigável que teve lugar na última sexta-feira. As ucranianas podem contar com a guarda-redes Viktoriia Sahaidachna, Kseniia Hrytsenko e Yuliya Tytova, que fizeram parte da Equipa do Torneio de 2019, quando colocaram dificuldades a Portugal nas meias-finais antes de perderem por 5-1.

Facto-chave: A Espanha venceu os oito encontros que já disputou nesta competição, com a sua menor margem de vitória a reportar-se ao 2-0 aplicado à Itália na fase principal desta edição.

Oleg Shaytanov, seleccionador da Ucrânia: "Foi muito difícil para nós tentar organizar este mês de preparativos. Estávamos outra vez a tentar criar uma equipa. As jogadoras tinham ido para diferentes países e diferentes clubes. Foi muito difícil para nós, mas de qualquer forma conseguimos organizar tudo e passar um mês a preparar-nos em diferentes países, sendo que esperamos fazer boa figura. Teria sido muito complicado sem aquilo que fizemos neste mês. Quanto ao jogo – faremos o nosso melhor! Eu e as jogadoras faremos o melhor que pudermos dadas as circunstâncias."

Iuliia Forsiuk idurante o treino desta quinta-feira da Ucrânia
Iuliia Forsiuk idurante o treino desta quinta-feira da UcrâniaUEFA via Getty Images

Iuliia Forsiuk, capitã da Ucrânia: "Não são precisas palavras sobre o quanto estamos motivadas e felizes por estar aqui. Obrigado a todos os que nos ajudaram no último mês e nos deram a oportunidade de nos prepararmos. Conhecemos bem a Espanha e não precisamos de motivação. Claro que jogamos sempre para ganhar e faremos o nosso melhor para vencer. Nós só queremos desfrutar do jogo de amanhã, pois é uma celebração. Estamos felizes por estar aqui independentemente do resultado."

Clàudia Pons, seleccionadora da Espanha: "As jogadoras estão muito motivadas. As coisas estão a correr bem, trabalhámos muito e esperamos uma boa meia-final. Claro que esperamos um jogo difícil, mas contamos que corra bem e que possamos atingir a final. Sabemos que vamos ter pela frente uma adversária difícil e é certo que ambas as equipas terão as suas oportunidades. Claro que sentimos a falta da Vanessa Sotelo, mas temos outras 14 jogadoras muito boas. Temos o que é preciso para vencer e esperamos não sentir muito a falta dela."

Silvia Aguete, guarda-redes da Espanha: "As emoções são fortes, um vez que fomos campeãs aqui em 2019. É óbvio que queremos voltar a fazer o mesmo. Estamos contentes por poder estar aqui novamente e trabalhámos arduamente para esta fase final."

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Portugal - Hungria

Portugal perdeu por 4-0 contra a Espanha na final de 2019, mas a sua forma desde então confere confiança de que será possível fazer ainda melhor em Gondomar. A selecção portuguesa não só venceu cinco dos seus 11 encontros ante a Espanha desde então (perdendo apenas três), como também foi a equipa mais concretizadora na fase de qualificação, com 29 golos. Na vitória por 6-0 sobre a Ucrânia, num amigável que decorreu na passada sexta-feira, Carolina Pedreira bisou na estreia, enquanto Ana Azevedo tornou-se a primeira jogadora de Portugal a chegar às 100 internacionalizações. A universal de 36 anos de idade é uma das oito atletas que fez parte da equipa que participou em 2019, onde também está Fifó, uma das estrelas do torneio quando ainda só contava 18 anos.

A Hungria, chamada em Maio para substituir a Rússia, é a única das quatro equipas aqui presentes que não participou na fase final de 2019. Com um plantel experiente, incluindo várias jogadoras com experiência internacional no futebol sénior e de formação, a Hungria levou a cabo quatro jogos de preparação na semana passada, na Futsal Week que teve lugar na Croácia, vencendo um, empatando dois e perdendo contra a Polónia, por sinal a vencedora do torneio.

Ana Azevedo soma 100 internacionalizações por Portugal
Ana Azevedo soma 100 internacionalizações por PortugalUEFA via Getty Images

Facto-chave: Portugal venceu as três partidas que realizou diante da Hungria, incluindo dois amistosos em Gondomar pouco antes da fase final de 2019.

Luís Conceição, seleccionador de Portugal: "Vimos a Hungria muitas vezes e fizemos o nosso trabalho de observação. Enfrentámo-las duas vezes há três anos e a equipa é mais ou menos a mesma. Elas vão querer aproveitar este momento, pois é difícil chegar ao EURO e agora têm esta oportunidade e querem dar o seu melhor. A Hungria vai defender muito atrás e isso significa que teremos mais posse de bola, sendo provável que sejamos capazes de criar mais oportunidades. Estamos preparados para isso e para ser pacientes."

Ana Azevedo, capitã de Portugal: "É óbvio que Portugal foi finalista da última vez, mas temos que provar esse estatuto de favoritas dentro da quadra. A Hungria está muito motivada para fazer boa figura e chegar à final. Portugal vai defrontar uma boa equipa."

Tamás Frank, seleccionador da Hungria: "Somos uma pequena equipa no mapa do futsal europeu. As nossas jogadoras são amadoras e jogam futsal à margem de seus trabalhos diários. Portanto, foi muito difícil fazer a preparação para este torneio, pois as jogadoras precisaram de tirar férias para estar aqui e no estágio. Foi difícil, mas vamos tentar fazer Portugal suar!"

Csilla Krascsenics, jogadora da Hungria: "Ninguém da nossa equipa jogou alguma vez perante 3.000 adeptos. Talvez isso seja uma desvantagem para nós, mas também será muito motivador, pois queremos muito mostrar o que podemos fazer. Se estivermos bem, todos poderão ver todo o árduo trabalho que realizámos."

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