Guia das equipas do Women's EURO: Dinamarca
quinta-feira, 3 fevereiro 2022
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A finalista vencida de 2017, liderada por Pernille Harder, quer fazer melhor em Inglaterra.
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Jogos do Grupo B:
Sexta-feira, 8 de Julho
Alemanhha - Dinamarca (20h00, Brentford)
Terça-feira, 12 de Julho
Dinamarca - Finlândia (17h00, Milton Keynes)
Sábado, 16 de Julho
Dinamarca - Espanha (20h00, Brentford)
Horas de Portugal Continental
Como se qualificou: Vencedora do Grupo B (J10 V9 E1 D0 GM48 GS1)
Melhor no Women's EURO: Finalista vencida (2017)
Women's EURO 2017: Finalista vencida
Jogadora: Pernille Harder
Única futebolista a ser premiada Jogadora do Ano da UEFA em duas ocasiões, 2018 e 2020, Harder assinou um "hat-trick" na sua estreia pela Dinamarca, em 2009, com apenas 16 anos e não mais olhou para trás, acumulando excelentes exibições nas várias conquistas que teve por clubes e selecção. Avançada completa, tornou-se na melhor marcadora da Dinamarca em Setembro passado quando chegou aos 66 golos.
Jogadora a seguir: Lene Christensen
Christensen ganhou notoriedade na baliza quando, aos 20 anos, então ao serviço do KoldingQ, se estreou como sénior pela selecção da Dinamarca na qualificação para o EURO, em Dezembro de 2020, contra a Itália, num empate 0-0 que garantiu o primeiro lugar no grupo. Desde essa altura tem sido a primeira escolha como guarda-redes das nórdicas e foi contratada pelo Rosenborg no final de 2021.
Seleccionador: Lars Søndergaard
Søndergaard possui vasta experiência como treinador de clubes de futebol masculino na Dinamarca e na Áustria, tendo sido nomeado no final de 2017 para substituir o técnico que levou a selecção à final do UEFA Women's EURO nesse ano, Nils Nielsen. Os Países Baixos, que derrotaram as dinamarquesas na final do EURO, também levaram a melhor no Campeonato do Mundo Feminino da FIFA de 2019, mas as comandadas de Søndergaard deram nas vistas na qualificação e arrancaram o apuramento para o Mundial de 2023 de forma semelhante.
Táctica
Como treinador nos clubes, Søndergaard utilizou vários sistemas e mostrou flexibilidade semelhante na selecção da Dinamarca. Utiliza com reguaridade uma formação de três defesas, 3-4-3 ou 3-5-2, com Signe Bruun geralmente a liderar o ataque ao lado de Harder, a jogadora mais perigosa, e de Stine Larsen. No entanto, especialmente em grandes jogos, Søndergaard muda para 4-3-3; de qualquer forma, as suas equipas da Dinamarca são bastante prolíficas em termos de golos marcados.
Histórico
A Dinamarca foi um dos primeiros países a apostar forte no futebol feminino, tendo conquistado títulos europeus e mundiais não oficiais na década de 1970. Esteve presente nas primeiras meias-finais do EURO em 1984, nos primeiros oitavos-de-final do Campeonato do Mundo Feminino em 1991 e também no torneio olímpico inaugural em 1996. Não disputa o Mundial desde 2007, mas tem participado regularmente no EURO, tendo chegado às meias-finais pela quinta vez em 2013 e à primeira final quatro anos depois, quando perdeu diante do anfitrião Países Baixos.