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Alemanha cresce com Bresonik

Linda Bresonik esteve mais de três anos afastada da cena internacional antes de regressar em 2007, mas a centrocampista é agora peça fulcral nas ambições da Alemanha: "Amadureci muito".

Linda Bresonik deixa a francesa Camille Abily para trás na vitória da Alemanha por 5-1, na fase de grupos
Linda Bresonik deixa a francesa Camille Abily para trás na vitória da Alemanha por 5-1, na fase de grupos ©Getty Images

Desde que Linda Bresonik se estreou na alta-roda do futebol internacional, na véspera do início do Campeonato da Europa Feminino de 2001, a sua carreira tem sido como uma montanha-russa. Passados oito anos, é peça fundamental nas ambições da Alemanha em conquistar o quinto título europeu consecutivo.

Longa ausência
Centrocampista defensiva, Bresonik também pode alinhar a lateral e estreou-se a 10 de Maio de 2001, frente à Itália, tendo no mês seguinte acumulado a quarta internacionalização na vitória por 3-0 sobre a Inglaterra, na caminhada vitoriosa da sua equipa no Campeonato da Europa, realizado em casa. No entanto, após fazer parte da formação que conquistou o Mundial 2003, deixou de fazer parte das escolhas da selecção durante três anos e regressou em Janeiro de 2007.

Maturidade
Desde então, tem sido presença regular e revelou-se preponderante na revalidação do título mundial, em 2007. Agora, na antevisão do segundo confronto com a Itália – partida dos quartos-de-final do UEFA WOMEN'S EURO 2009™, em Lahti – a jogadora, de 25 anos, mostra-se satisfeita por voltar a ser opção. "Não me arrependo de nada", disse Bresonik. "Fui moldada pelo meu passado e amadureci. Mesmo nos tempos difíceis trabalhei sempre muito para poder regressar à selecção. Tive a sorte de a Silvia Neid [seleccionadora da Alemanha] me ter chamado novamente".

Ano proveitoso
De facto, a carreira de Bresonik está agora em alta, depois de ter ingressado no FCR 2001 Duisburg, em 2008, clube que ajudou à conquista da Taça UEFA Feminina e da Taça da Alemanha logo na primeira época. "Tivemos um ano fabuloso", disse. "Este sucesso e os títulos têm sido uma motivação extra para mim neste torneio, em termos de me dar moral e pensamento positivo".

Flexibilidade
Versatilidade é algo que Bresonik oferece a qualquer equipa. "Sou uma jogadora muito flexível, pois também posso alinhar no lado direito do meio-campo, mas estou realmente a gostar de jogar numa posição mais central", afirmou. "É aí que se tem verdadeiro impacto no jogo, já que é no centro que toda a acção se desenvolve". A sua influência também se estende para fora do relvado. "Faço parte desta equipa há muito tempo e reparei que desfruto de bom estatuto", acrescentou Bresonik. "Amadureci muito e tenho tudo o que é preciso para liderar uma equipa. Não é por acaso que a treinadora me atribuiu a camisola 10".

A escolha do futebol
A Alemanha dominou o Grupo B, com três vitórias e dez golos marcados – incluindo dois de Bresonik, que lhe deram a liderança partilhada na classificação do prémio Bota de Ouro adidas. É por isso que Bresonik foi persuadida a concentrar-se no futebol. "Costumava ser uma boa jogadora de ténis e até me tentei convencer de que devia competir no heptatlo", disse. "Mas ficaria aborrecida se praticasse um desporto individual. Prefiro marcar golos juntamente com as minhas colegas de equipa".

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