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Reacender de uma velha rivalidade

Os jogos entre Itália e Alemanha são clássicos do futebol mundial, mas, curiosamente, os dois países nunca se defrontaram num jogo oficial de Sub-21, estando a estreia marcada para sexta-feira.

A selecção alemã de Sub-21 durante um treino
A selecção alemã de Sub-21 durante um treino ©Sportsfile

Os embates entre a Itália e a Alemanha são clássicos do futebol mundial, mas, curiosamente, os dois países nunca se defrontaram num jogo oficial de Sub-21. Esta rivalidade vai ter um novo capítulo na sexta-feira, com as equipas a discutirem um lugar na final do Campeonato da Europa de Sub-21 de 2009.

"Jogos importantes"
A Itália derrotou a Alemanha na final do Campeonato do Mundo de 1982 e nas meias-finais das edições de 1970 e 2006. O desafio de Helsingborg vai ter um significado especial para o seleccionador dos "azzurrini", Pierluigi Casiraghi. "Já se realizaram diversos jogos importantes entre a Itália e Alemanha, mas este será especial para mim", afirmou o treinador de 40 anos. O mesmo se aplica aos jogadores que vão estar em campo, pois todos querem deixar a sua marca numa competição que tem sido dominada pela Itália. Os "azzurrini" seguiram em frente em cinco das últimas oito vezes que estiveram nas meias-finais, detendo o recorde de cinco títulos europeus, pelo que não falta motivação para aumentar ainda mais este rico palmarés. Os italianos têm estado sedeados em Helsingborg, tendo disputado os três jogos do Grupo A no Olympia. Depois de duas vitórias e um empate, Casiraghi espera mais um triunfo. "Temos de abordar o jogo da mesma forma, com a mesma mentalidade", declarou.

Casiraghi impressionado
Casiraghi vai ser forçado a fazer alterações em relação à equipa que bateu a Bielorrússia e garantiu o primeiro lugar do grupo, pois o avançado Mario Balotelli já cumpriu castigo. "Espero muito dele, pois pode dar muito à equipa", destacou Casiraghi. Mas nem tudo são boas notícias, pois os médios Claudio Marchisio (suspenso) e Paolo De Ceglie (lesionado) não poderão jogar. Antonio Candreva e Daniele Dessena devem entrar para o sector intermediário, mas Casiraghi admitiu que está preocupado pela forma como as alterações no meio-campo poderão afectar o equilíbrio da equipa. Os italianos foram derrotados pela Alemanha num jogo particular em Novembro, pelo que o técnico conhece bem o adversário. "Eles têm jogadores de várias origens e com muita qualidade, que podem fazer a diferença, como Mesut Özil, Ashkan Dejagah e Marko Marin", explicou. "É uma boa mistura de cultura táctica e mentalidade alemãs, com a qualidade e criatividade dos jogadores 'importados'".

Alemães confiantes
Os alemães também beneficiam da confiança em níveis elevados. A Alemanha foi segunda no Grupo B, sem nunca deslumbrar, mas o seleccionador Horst Hrubesch acredita que o melhor ainda está para vir. "Ainda não rendemos o máximo, só a espaços", explicou. "Estamos optimistas que vamos mostrar todo o nosso potencial no encontro com a Itália. Eles são fortes, mas vamos tentar impor as nossas qualidades e acredito que vamos ganhar".

Khedira em dúvida
Tal como Casiraghi, Hrubesch também vai ser forçado a efectuar alterações. Sebastian Boenisch está recuperado de uma lesão num tornozelo e deve ocupar o lado esquerdo da defesa, mas o médio-defensivo Sami Khedira lesionou-se num joelho na terça-feira, frente a Inglaterra, e está em dúvida para a meia-final. Se o médio não recuperar, Fabian Johnson poderá jogar à direita, permitindo que Gonzalo Castro se desloque para o centro. Marko Marin e Dennis Aogo também devem regressar ao "onze", depois de terem ficado no banco frente aos ingleses. Independentemente de quem entrar em campo, Hrubesch espera o mesmo resultado, tanto mais que a Alemanha nunca venceu esta competição e esta geração tem sede de sucessos. "A equipa está pronta para trabalhar e comer a relva se for necessário", afirmou. "Há um bom ambiente no grupo e os jogadores cresceram juntos durante o Europeu. Queremos ganhar e temos a mentalidade necessária para atingir esse objectivo".