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Holanda faz a festa

Holanda 1-0 Itália
A campeã em título, a Itália, foi surpreendentemente afastada da prova, sucumbindo perante um tento de De Ridder.

A campeã em título, a Itália, foi esta segunda-feira eliminada do Campeonato da Europa de Sub-21, após ter perdido por 1-0 frente à Holanda. De Ridder, que havia sido lançado no encontro há apenas um minuto, foi o herói da noite. O resultado da partida disputada no Estádio Municipal de Aveiro foi suficiente para os holandeses seguirem em frente, sendo acompanhados pela líder Ucrânia, que também venceu (2-1) a Dinamarca. As meias-finais vão, assim, incluir um França-Holanda e um Ucrânia-Sérvia e Montenegro.

Várias mexidas
A Holanda, a quem apenas a vitória interessava, apresentou quatro novidades, destacando-se o regresso à titularidade de Romeo Castelen, ao passo que Tiendalli e Vlaar renderam Verhaegh e Zomer na defesa, respectivamente. Do lado transalpino, o técnico Claudio Gentile procedeu apenas a uma alteração, com Montolivo a ser promovido ao "onze", em detrimento de Marco Donadel.

Início prometedor
Os primeiros minutos do encontro de Aveiro prometeram mundos e fundos, com a Holanda a procurar assegurar o domínio do jogo, enquanto a Itália jogava mais em contenção, sempre pronta a explorar o contra-ataque. Coube à grande estrela dos holandeses, Klaas Jan Huntelaar, protagonizar o primeiro lance de perigo da partida, aos dois minutos, quando rematou ligeiramente ao lado. A resposta italiana surgiu cinco minutos volvidos e só não resultou em golo porque a excelente iniciativa de Rosina foi concluída com um forte disparo de pé esquerdo que passou ligeiramente por cima da barra.

A frieza do costume
Depois do ritmo frenético verificado no período inicial, a Itália tratou de "adormecer" o encontro, ao mesmo tempo que aproveitava os espaços concedidos pelo último reduto holandês. Aos 15 minutos, Foggia fugiu pela esquerda e serviu Palladino no interior da área, com o avançado a rodar bem sobre o seu marcador directo e a desferir um traiçoeiro remate rasteiro, valendo aos holandeses a defesa com os pés do seu guarda-redes, Vermeer. Nove minutos volvidos, foi a fez de Bianchi ficar a centímetros de inaugurar o marcador, quando o seu cabeceamento saiu a rasar a barra, depois de um canto apontado por Foggia.

A frieza do costume
A qualidade do encontro decresceu vertiginosamente até ao intervalo, havendo apenas a destacar o facto de Huntelaar ter visto ser-lhe anulado um golo aos 28 minutos, devido a um fora-de-jogo. A etapa complementar esteve muito longe de constituir um bom espectáculo, com a Holanda a não revelar argumentos para importunar Curci, ao passo que a Itália pareceu satisfeita com o empate, isto apesar de correr o risco de o seu adversário marcar um golo, o que significaria a eliminação.

Holanda arrisca...
Sempre mais disposta a arriscar no ataque, a Holanda tinha mais posse de bola, mas a coriácea defesa italiana não parecia disposta a ceder, obrigando invariavelmente o seu adversário a rematar de longe. Um bom exemplo dessa tendência aconteceu aos 65 minutos, quando De Zeeuw testou a sua pontaria de fora da área, mas a bola saiu muito por alto. A Itália limitava-se já a esporádicos contra-ataques ou a lances de bola parada, onde o poder aéreo de Bianchi colocava sempre grandes problemas ao último reduto holandês.

... e é recompensada
Mas o arrojo holandês viria finalmente a ser recompensado aos 73 minutos. Castelen progrediu na esquerda até à linha de fundo e cruzou ao segundo poste, onde apareceu o recém-entrado De Ridder a cabecear sem hipóteses para Curci. A Itália ainda tentou reagir, motivada pelos tentos tardios que havia conseguido nos dois jogos anteriores, mas a verdade é que já era demasiado tarde. A Holanda ainda podia ter feito o segundo golo aos 84 minutos, novamente por intermédio de De Ridder, valendo a boa defesa de Curci. O último suspiro pertenceu a Foggia, mas Vermeer garantiu o apuramento da sua equipa com uma excelente estirada.

Melhor em Campo Carlsberg: Daniël de Ridder