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Fischer: Não podemos atacar durante 90 minutos

O dinamarquês Viktor Fischer fala ao UEFA.com sobre o jogo com o anfitrião checo, a "necessidade de defender" e a combinação de vários estilos na equipa.

Viktor Fischer em acção pelo Ajax
Viktor Fischer em acção pelo Ajax ©Getty Images

UEFA.com: Defrontar o anfitrião na primeira jornada representa uma pressão adicional?

Viktor Fischer: Não creio. Acho, isso sim, que representa uma motivação extra – vamos continuar a encarar o jogo nessa perspectiva. A República Checa vai jogar em casa – se tudo correr bem, será num estádio lotado – por isso pensemos neste jogo como um bom teste para nós.

UEFA.com: Então os jogadores consideram um aspecto positivo jogar perante um estádio cheio?

Fischer: Claro. No entanto, não o encaramos como um jogo fora, pois acho que também vão estar presentes muitos adeptos dinamarqueses. Também temos de pensar nisso como um factor motivacional, e tentar surpreender os checos desde o início.

UEFA.com: Seis dos jogadores do plantel – incluindo você – apenas se juntaram à concentração no domingo, após a pausa internacional de selecções. É difícil integrarem-se rapidamente?

Fischer: Alguns dos outros jogadores tinham feito trabalho motivacional de conjunto antes da concentração, por isso para nós tratava-se apenas de nos voltarmos a conhecer após algum tempo de ausência. Eles estavam a treinar na Dinamarca e tiveram um amigável com a Suécia, por isso já estavam juntos à pouco mais de uma semana.

UEFA.com: A Dinamarca foi a equipa mais concretizadora na fase de qualificação [37 golos no Grupo 2] – o treinador tenta encorajar um estilo ofensivo?

Fischer: O estilo não é uma prioridade para nós. Tem mais a ver com criar oportunidades e marcar. Por vezes quando isso acontece, o estilo ofensivo acaba por ser uma consequência. Sempre que possível tentamos atacar, mas também temos de ser inteligentes na abordagem ao jogo. Se o fizermos, podemos praticar um tipo de futebol verdadeiramente atractivo.

UEFA.com: Como resume a filosofia de jogo do treinador?

Fischer: Futebol moderno, é essa a melhor forma de definir. Possuímos os jogadores necessários para atacar e praticar um futebol atractivo. Mas isso também faz com que sejamos alertados para a necessidade de defender! O treinador faz isso porque caso contrário ficávamos lá na frente à espera da bola [risos]! Não é assim tão literal, mas não podemos atacar durante 90 minutos, ainda que fosse esse o nosso desejo. [No entanto] a defesa também esteve muito bem na fase de qualificação.

UEFA.com: É um de vários jogadores convocados que não jogam na Dinamarca – como é que as diferentes proveniências influenciam o estilo de jogo da equipa?

Fischer: Todos os jogadores de clubes diferentes oferecem algo à equipa, e é disso que se trata. Queremos trazer para esta equipa aquilo que experimentámos nos clubes e com isso formar uma filosofia de jogo. No entanto, trazemos também as nossas qualidades individuais, e isso é uma óptima combinação.

UEFA.com: Teve alguns problemas com lesões esta temporada – sente-se a 100 por cento agora?

Fischer: Digamos que estou a 99 por cento, mas quando chegar quarta-feira quero estar a 100 por cento!