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Espanha apura-se com autoridade

Dois golos de Juan Mata e um de Adrián permitiram à Espanha vencer a Ucrânia por 3-0 e seguir para as meias-finais, ao mesmo tempo que afastou o adversário da prova.

A Espanha venceu de forma confortável frente à Ucrânia
A Espanha venceu de forma confortável frente à Ucrânia ©Getty Images

A Espanha apurou-se para as meias-finais de forma tranquila, graças a uma vitória por 3-0 que confirmou a sua supremacia no Grupo B e o afastamento da Ucrânia.

A equipa de Luis Milla colocou de lado as contas pré-jogo e actuou como a soma de todas as suas partes de qualidade – a sua exibição controlada foi embelezada pelos golos de Juan Mata, Adrián (melhor marcador do torneio) e novamente Mata, na segunda parte, de penalty. Segue-se a Bielorrússia no caminho da Espanha, na quarta-feira, enquanto a Ucrânia falha as meias-finais do Campeonato da Europa Sub-21 pela terceira vez consecutiva.

A Espanha tinha sido consistente o suficiente para não depender de favores de terceiros – antes do pontapé-de-saída, um ponto seria suficiente para garantir o apuramento, independentemente do resultado do Inglaterra-República Checa – , mas foi exactamente isso que teve. O defesa-central ucraniano Serhiy Kryvtsov estava no sítio certo para cortar o passe de Ander Herrera, mas em vez disso escorregou e a bola seguiu para Mata, com o Nº10 da Espanha a rematar por baixo do guarda-redes Anton Kanibolotskiy e a assinar o seu primeiro golo no torneio.

É justo dizer que a Ucrânia tinha sido avisada. O começo de jogo acelerado do conjunto espanhol anunciava um golo madrugador quando o lateral-esquerdo Didac Vila Rosello acertou na parte de fora do poste da baliza à guarda de Kanibolotskiy, após uma jogada de combinação com Iker Muniain. Mas foi do flanco oposto que surgiu a assistência para Adrián fazer o seu terceiro golo em solo dinamarquês. A corrida de Martín Montoya permitiu a Thiago Alcántara efectuar um passe bem medido, que o lateral-direito cruzou para Adrián encostar e fazer o 2-0.

Não era certamente aquilo que os efusivos adeptos ucranianos, colocados atrás da baliza de Kanibolotskiy, esperavam ver. O treinador da Ucrânia, Pavlo Yakovenko, também já tinha visto o suficiente e substituiu o ofensivo Maxym Biliy pelo médio-defensivo Oleg Golodyuk. À partida para o jogo, a única condição para a Ucrânia se manter em prova era vencer.

Yakovenko, a precisar de pelo menos um golo da sua estéril equipa, apostava em Roman Zozulya e Andriy Yarmolenko. Ainda assim, as melhores ocasiões na primeira parte foram através de um remate de longe de Yevhen Konoplyanka, à figura de David de Gea, e um cruzamento perigoso de Bohdan Butko, ao qual faltou o toque final.

A Espanha, em contraste, procurava tudo menos a mediania. Na segunda parte, a arrancada de Golodyuk na esquerda foi uma ocasião para os ucranianos marcarem, mas a bola foi afastada pela defensiva espanhola.

Ainda assim, a ilusão de que poderia estar a discutir o jogo com a Espanha foi desfeita aos 72 minutos. Thiago calculou bem o seu passe a rasgar para o veloz Mata, que foi travado em falta por Denys Garmash. A juntar à expulsão de Garmash, o castigo para a formação de Leste foi ainda maior depois do forte remate do capitão Mata, na conversão do penalty, bater Kanibolotskiy.

Curiosamente, a melhor oportunidade da Ucrânia surgiu momentos depois. De Gea viu-se perante o isolado Zozulya e cometeu penalty. O guarda-redes, devidamente castigado, redimiu-se ao defender o remate de Konoplyanka. Perante estas evidências, a Espanha – campeã europeia de Sub-21 em 1986 e 1998 – está em boa posição para alcançar o terceiro troféu.