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Honra e Jogos Olímpicos em disputa

O treinador da Bielorrússia, Georgi Kondratyev, e da República Checa, Jakub Dovalil, já ultrapassaram a desilusão da eliminação nas meias-finais e estão concentrados no apuramento para os Jogos Olímpicos.

A Bielorrússia espera ter razões para celebrar novamente
A Bielorrússia espera ter razões para celebrar novamente ©Getty Images

O treinador da Bielorrússia, Georgi Kondratyev, pediu um derradeiro esforço da parte dos seus jogadores quando defrontarem a República Checa em Aalborg, no sábado, para a atribuição do quarto e último lugar europeu nos Jogos Olímpicos de 2012.

A sorte pode ter estado do seu lado quando progrediu do Grupo A pela margem mais escassa da história da competição, mas esta abandonou a Bielorrússia nos minutos finais do jogo frente à Espanha, nas meias-finais, quando sofreu o empate aos 89 minutos, e foi afastada com mais dois golos no prolongamento.

Kondratyev foi rápido a "esquecer a derrota dramática", e em vez disso acentuou os aspectos positivos da estreia da Bielorrússia. "Não somos um país com tradição futebolística, por isso já de si é um grande sucesso," disse. "Frente à Espanha os meus rapazes fizeram tudo o que estava ao seu alcance para chegarem à final, não poupando esforços."

A Bielorrússia conquistou dez medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos, mas nunca participou no torneio de futebol. "Pelo facto de nunca termos participado, estou certo que os jogadores vão lutar e dar tudo até ao último minuto do jogo de amanhã. É um torneio muito importante para nós," acrescentou o treinador.

Os checos competiram como nação independente em Sidney, em 2000, depois de já terem desfrutado de sucesso como parte da antiga Checoslováquia, vencendo a medalha de prata em 1964, à qual se seguiu a de ouro em 1980. "Antes de chegarmos à Dinamarca, o nosso objectivo era o apuramento para os Jogos Olímpicos de 2012," disse o treinador Jakub Dovalil.

"Disputámos 14 jogos para chegarmos até aqui e ainda nos resta uma hipótese para cumprirmos o nosso objectivo. Se vencermos vamos ficar satisfeitos com o que alcançámos." No entanto, Dovalil ficou longe de estar agradado após a derrota na meia-final, e prometeu efectuar "cerca de três alterações" para o jogo com a Bielorrússia.

E acrescentou: "Analisámos a nossa exibição frente à Suíça durante muito tempo, e ainda não consigo compreender o porquê de ter sido tão fraca. Isso desilude-me, porque sei que estes jogadores conseguem fazer muito melhor. Por outro lado, é essa a beleza do futebol: podemos construir algo durante dois anos, tudo parece perfeito e, de repente, depois de dois maus jogos, tudo pode acabar."

No entanto nem tudo está perdido para a equipa de Dovalil. "Apesar de a nossa prestação ofensiva e de circulação de bola não ter sido aquilo que desejávamos, somos um país pequeno, e espero que depois de este torneio terminar os adeptos esqueçam a desilusão e acreditem, isso sim, que foi um sucesso," afirmou. "Ainda podemos cumprir o nosso sonho de chegar aos Jogos Olímpicos. É um desafio enorme para os nossos jogadores vencerem este último jogo."

Tomáš Pekhart teve que fazer gelo na perna depois de um toque sofrido frente à Suíça, mas deve estar à disposição de Dovalil. Apenas Mikhail Gordeychuk, que ainda não jogou qualquer minuto na Dinamarca, devido a lesão, é baixa confirmada para Kondratyev, que se prepara para 90 minutos exigentes. "Fisicamente, a República Checa é uma equipa forte," disse. "Vai ser difícil lidar com ela, especialmente em lances de bola parada. Se conseguirmos evitar isso, então temos mais hipóteses de vencer."

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