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Suíça com um pé nas meias-finais

A Suíça de Pierluigi Tami consolidou o primeiro lugar do Grupo A depois de vencer a Islândia por 2-0, graças a golos de Fabian Frei e Innocent Emeghara.

Fabian Frei é felicitado depois de marcar o primeiro golo da Suíça frente à Islândia
Fabian Frei é felicitado depois de marcar o primeiro golo da Suíça frente à Islândia ©Getty Images

A Suíça somou a segunda vitória em igual número de jogos e consolidou o primeiro lugar do Grupo A, depois da vitória por 2-0 sobre a Islândia, no Aalborg Stadiion.

Existem muitas ligações culturais entre islandeses e dinamarqueses, mas foram os suíços que pareceram sentir-se perfeitamente em casa na Jutlândia, a partir do momento em que Fabian Frei marcou logo a abrir o jogo, vantagem que Innocent Emeghara aumentou aos 40 minutos.

De facto, o golo inaugural surgiu logo aos 58 segundos, quando Frei fugiu pela direita e, apenas com o guardião Haraldur Björnsson pela frente, disparou para o fundo das redes. Enquanto o pé direito de Frei fez o golo, o início da jogada foi um passe a rasgar de Xherdan Shaqiri, que apanhou a defensiva islandesa em contra-pé numa tarde ventosa em Aalborg.

Björnsson lidou melhor com uma situação idêntica, desviando com a mão o remate de Shaqiri. A reputação do nº10 suíço, em crescendo depois da brilhante exibição frente à Dinamarca, na qual apontou o golo da vitória, aproximava-se rapidamente de outra órbita neste Campeonato da Europa de Sub-21. Emeghara também dava sinais evidentes de que a vitória da formação de Pierluigi Tami sobre a equipa da casa não tinha sido fruto do acaso.

No outro extremo do terreno, o jogador islandês mais cotado, Gylfi Sigurdsson, deu um ar da sua graça, ao rematar de longe, a 25 metros da baliza, relembrando o porquê de a sua equipa ter marcado 33 golos em dez jogos de qualificação. No entanto, quanto mais Emeghara, Shaqiri, Frei e, desde trás, o poderoso Granit Xhaka, pressionavam no apoio a Mario Gavranović, mais frágil parecia a permanência da Islândia no torneio.

Felizmente para os jogadores de Eyjólfur Sverrisson, Björnsson revelou-se mais uma vez providencial, desta feita para deter o pontapé de Gavranović. Contudo, pouco tempo depois o guardião limitou-se a ver a bola entrar na baliza, após a tentativa de Emeghara ter embatido no seu pé, numa jogada em que o irrequieto avançado correspondeu ao bom passe de Frei, em mais uma jogada orquestrada por Shaqiri.

Se a música "Final Countdown", do grupo Europe, passada ao intervalo, parecia antecipar a eliminação eminente da Islândia, esta precisava de muito mais do que as ténues ameaças proporcionadas por Bjarni Vidarsson e Rúrik Gíslason. O avançado Kolbeinn Sigthórsson quase fez golo, depois do cruzamento de Sigurdsson na direita ter sofrido um desvio em Jonathan Rossini, mas o seu remate foi cortado em cima da linha de baliza por Frei. Mais tarde, Gíslason acabou por introduzir a bola na baliza, mas o árbitro assinalou fora-de-jogo.

A complexidade da partida tinha mudado de forma considerável e foi através de um raro ataque suíço que Emeghara aqueceu as mãos de Björnsson. Em contraste, Björn Bergmann Sigurdarson, à beira do fim, teve uma boa ocasião para marcar, à medida que a formação que vestia de azul continuava a pressionar. E se a Islândia estava abatida após o apito final, era mais uma fadiga motivada pela desilusão do que por falta de força nas pernas.