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Lopetegui elogia capacidade de trabalho da Espanha

Julen Lopetegui acredita que trabalho árduo e mentalidade forte foram fulcrais para a vitória da Espanha na final, enquanto Kostas Tsanas mostrou-se orgulhoso da Grécia.

Julen Lopetegui e o seu adjunto, Santiago Denia, festejam o triunfo da Espanha
Julen Lopetegui e o seu adjunto, Santiago Denia, festejam o triunfo da Espanha ©Sportsfile

Julen Lopetegui, treinador da Espanha
Esta foi uma verdadeira final. Enfrentámos uma equipa que não era apenas excelente, mas que, a nível colectivo, tinha uma grande coração. A Grécia competiu de forma brilhante, tal como nós esperávamos. Foi um jogo muito interessante para os espectadores. Existiram várias diferenças entre este e o primeiro jogo que realizámos na fase de grupos [vitória da Espanha, por 2-1]. Era uma final, por isso sabíamos que não podíamos errar. Esta noite jogámos num excelente piso, que favoreceu a movimentação rápida da bola. Tivemos mais oportunidades para marcar do que o adversário, e felizmente aproveitámos uma delas, que nos deu a vitória.

No que toca aos elogios, prefiro concentrar-me na minha equipa com um todo em vez de nas individualidades. Realizaram um trabalho muito forte. A mentalidade dos jogadores evidenciou-se e mereceram muito vencer. Estou orgulhoso por a minha filha ter estado presente. A grande organização do torneio e a generosidade do povo estónio são algumas das coisas que vou recordar.

Kostas Tsanas, treinador da Grécia
Quando se disputa uma final e se perde, a primeira coisa que se sente é tristeza, porque estivemos muito perto de conquistar o troféu. Acreditávamos que podíamos ir até ao fim. Infelizmente, não conseguimos ser os melhores. Defrontámos um adversário muito complicado. Tacticamente, conhecíamos os pontos-fortes da Espanha e conseguimos lidar com o perigo criado o melhor possível. Mas não conseguimos fazer circular a bola como devíamos frente a uma equipa como esta, a nossa pressão sobre o portador da bola não resultou como esperávamos e, infelizmente, isso custou-nos sofrer um golo nos instantes finais. A Espanha tem uma grande equipa, mas mostrámos ser um adversário à altura.

A partir de agora, o nosso objectivo é fazer com que o máximo de jogadores possível desta equipa ascenda até aos Sub-21 ou à selecção principal. Para além disso, estamos determinados a realizar excelentes exibições no Campeonato do Mundo Sub-20, que se realiza no próximo ano, na Turquia.

Apesar de ser um novato num torneio deste género, nunca vou esquecer as emoções sentidas após os nossos jogos. Desde a frustração da derrota com a Espanha, na primeira jornada, até à grande intensidade dos jogos seguintes, e a alegria das vitórias alcançadas. Temos uma equipa de jogadores muito bons, com fortes capacidades, e nunca vou esquecer a forma como eles lidaram com as adversidades e triunfaram, bem como o sentimento de tristeza após a final. Mesmo isso foi fonte de força, porque não devemos apenas manter os bons momentos na nossa memória.

Depois do jogo, disse aos jogadores que estava orgulhoso deles. Aparte nós, a equipa técnica e a federação, fizeram muitas pessoas felizes na Grécia. Não consigo encontrar palavras para descrever o que sinto sobre estes rapazes, pela forma como reagiram. No entanto, gostava que eles compreendessem que não é mau de todo atingir uma final e perder, especialmente para jogadores com o talento que eles possuem.