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Hagi esperançado nos jovens romenos

Gheorghe Hagi diz ao UEFA.com como as suas experiências nos escalões jovens ao serviço da Roménia – incluindo a fase final Sub-18 em 1983 – lhe deram a base perfeita para uma carreira brilhante a nível sénior.

Gheorghe Hagi no Mundial de 1994
Gheorghe Hagi no Mundial de 1994 ©AFP

À medida que os jogadores romenos se preparam para disputar a fase final de um Campeonato da Europa em casa, Gheorghe Hagi incita a geração de 2011 a aproveitar a ocasião.

"Quando tinha 18 anos sentia um entusiasmo fantástico e uma alegria imensa por jogar," disse. "Durante um ano, joguei pelas selecções jovens e pelo Farul Constanţa, na primeira divisão, para além de ter sido chamado à selecção principal."

Agora, o antigo médio-criativo atribui enorme significado às suas experiências quando era mais novo, citando-as como fundamentais para o sucesso posterior. "Representar as selecções jovens romenas preparou-me para o futuro," explicou. "Aprendi a ser responsável e empenhado, porque estes são atributos essenciais a nível internacional."

Ainda assim Hagi tem dificuldades em escolher os seus momentos favoritos. "Cada jogo que disputei representou a experiência mais importante para mim naquela altura," disse. "Foram quatro anos que me desenvolveram a nível profissional e humano."

Hagi sabe o quão valioso pode ser o torneio deste Verão. "É muito importante para todos os jogadores participarem; só em ocasiões como esta se pode adquirir experiência internacional, defrontando equipas e jogadores talentosos de outros países, com estilos de jogo diferentes. Todos estes aspectos são muito importantes para uma carreira sénior de sucesso."

Em relação aos conselhos para a actual geração, Hagi remete para o seu treinador nos escalões jovens, Iosif Bukossy, que lhe disse: "Para ti vai ser fácil chegar ao topo, porque és muito talentoso. Mas vai ser muito mais difícil manteres-te lá se não tiveres motivação, ambição e disponibilidade para fazer sacrifícios. É isso que faz a diferença."

Olhando para trás, destaca o "talento, confiança, coragem e ambição pessoal" como os factores dominantes na sua rápida ascensão – e acredita que actualmente os critérios são os mesmos.

"Quatro palavras são essenciais para um jogador de selecção: honra, orgulho, compromisso, responsabilidade," disse, acrescentando que os principais ingredientes para a actual geração vão ser "capacidade individual, técnica, personalidade e inteligência – e a alegria de jogar futebol. Numa fase final, o mais importante é jogar com coragem e confiança, dando o seu melhor do primeiro ao último minuto."

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