Inglaterra conquista segundo título europeu de Sub-19
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A Inglaterra completou uma recuperação fantástica no prolongamento para derrotar Israel na barreira final e sagrar-se assim pela segunda vez campeã da Europa de Sub-19.
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A "crença e união" da Inglaterra levou-a a ultrapassar os limites numa final emocionante contra a surpreendente selecção de Israel, e os jovens "Leões" de Ian Foster lutaram até ao fim em solo eslovaco para acabarem por conseguir conquistar o troféu.
A vitória valeu à Inglaterra seu segundo título na competição, o primeiro desde 2017, num torneio em que a emoção durou do princípio ao fim.
Fase de grupos
A acção começou com a França a golear a anfitriã Eslováquia por 5-0 na partida de abertura, em Trnava, graças em grande parte, ao seu letal trio da frente, formado por Ange-Yoan Bonny, Alan Virginius e Loum Tchaouna.
Um impressionante golo de Tommaso Baldanzi marcou o início da partida seguinte, entre Itália e Roménia. No entanto, Luca Andronache restabeleceu a igualdade pouco depois, e foi preciso Cristian Volpato saltar do banco para dar a vitória à Itália.
A mentalidade de "vencer, vencer, vencer" do técnico da França, Landry Chauvin, continuou no próximo teste dos "Les Bleuets", ante a Roménia. Mas, apesar de ter uma vantagem inicial de dois golos, o golo tardio de Andrei Coubis ainda contribuiu para uns dez minutos finais nervosos, embora a França se tenha aguentado e garantido a primeira vaga nas meias-finais, no Grupo A.
Os "azzurrini" foram os próximos a garantir um lugar nos quartos-de-final com um jogo de antecedência, ao derrotarem a Eslováquia na segunda jornada.
No Grupo B, a Inglaterra teve um início promissor. A equipa orientada por Ian Foster levou a melhor sobre a Áustria, antes de impressionar ainda mais na vitória por 4-0 sobre a Sérvia, com a qual selou a qualificação.
Noutros jogos do grupo, Ahmad Ibrahim parecia ter oferecido a vitória a Israel na Jornada 1, mas um golo de Stefan Leković nos últimos minutos deu à Sérvia o empate em Žiar nad Hronom.
O seleccionador de Israel, Ofir Haim, queria ver seus jogadores "divertirem-se e divertirem" e na segunda jornada eles fizeram mesmo isso, com uma vitória por 4-2 contra a Áustria.
Volpato ofereceu à Itália uma surpreendente vantagem sobre a França na terceira jornada, na luta pelo primeiro lugar no Grupo A. No entanto, uma rápida reacção tática por parte de Chauvin reequilibrou o jogo e, inspirada por aquele que seria o melhor marcador da competição, Tchaouna, a França deu a volta e venceu por 4-1.
Um golo de Liam Delap aos seis minutos resolveu a disputa quando Inglaterra e Israel se encontraram no dia seguinte. Mas, cortesia da vitória da Áustria sobre a Sérvia, tanto a Inglaterra quanto Israel garantiram a sua vaga nas meias-finais: a Inglaterra como vencedora do Grupo B, Israel como segundo classificado..
Meias-finais
Na primeira meia-final, a Inglaterra viu-se a perder devido a um penálti convertido por Fabio Miretti, logo aos 12 minutos, mas deu a volta e acabou por afastar a Itália numa tarde escaldante em Senec. Alex Scott empatou, antes de Jarell Quansah cabecear para a vitória.
Na outra meia-final, Israel bateu de forma surpreendente a França por 2-1, num triunfo que valeu até a Haim um telefonema de felicitações por parte do primeiro-ministro e do presidente do seu país.
Final
"Vemo-nos na final" tinha dito Foster a Haim antes mesmo do torneio começar. E lá estavam os dois, num jogo em que ambos podiam fazer história. Foster sabia que não podia "subestimar o poder, a força e a técnica" da equipa de Haim e, aos 40 minutos de uma exibição inspirada de Israel, os israelitas ganharam mesmo vantagem. Oscar Gloukh combinou bem com Ariel Lugassy e abriu o marcador.
Haim estava a presenciar "o melhor futebol que a sua equipa alguma vez tinha praticado", mas a sua vantagem durou apenas 12 minutos, com um cabeceamento de Callum Doyle na sequência de um pontapé de canto a ditar a igualdade. A decisão seguiu para prolongamento e, aos 108 minutos, os "Young Lions" passaram para a frente, quando Vale serviu Carney Chukwuemeka para o golo.
Israel avançou com tudo à medida que o apito final se aproximava; no entanto, foi a Inglaterra a voltar a marcar, com Ramsey a confirmar a vitória. Haim "não podia acreditar que a sua equipa tinha levado a Inglaterra ao limite", mas foram mesmo os valentes "Young Lions" que emergiram como campeões no Estádio de Trnava.