Antevisão da final do EURO Sub-17 de 2022: França - Países Baixos

França e Países Baixos vão medir forças pela segunda vez no Campeonato da Europa de Sub-17 de 2022 quando entrarem em campo para discutir o troféu na final de quarta-feira, no Estádio Netanya.

França

Melhor desempenho Sub-17: Vencedora em 2004 e 2015
Fase de qualificação: Segundo classificado do Grupo 8 (3-0 República da Moldávia, E1-1 Chipre, D0-1 Grécia)
Ronda de elite: Vencedor do Grupo 5 (2-0 Luxemburgo, 3-1 Inglaterra)
Melhor marcadores: Désiré Doué, Mathys Tel (2)

Fase de grupos da fase final: Segundo classificado do Grupo B (V6-1 Polónia, V4-0 Bulgária, D1-3 Países Baixos)
Quartos-de-final: V4-3 nos penáltis frente à Alemanha (1-1)
Meias-finais: V6-5 nos penáltis frente a Portugal (2-2).
Marcadores: Mathys Tel (3), Désiré Doué, Zoumana Diallo, Warren Zaire Emery (2), Naim Byar, Axel Gueguin, Ayman Aiki, Tom Saettel (1)

Como chegou até aqui? A equipa de José Alcocer começou a prova a todo o gás, com dez golos nos dois primeiros jogos. Com um "onze" muito muito alterado, também começou a vencer o campeão Países Baixos na derradeira jornada, antes de permitir uma reviravolta tardia, terminando no segundo lugar do Grupo B.

Nos quartos-de-final, os franceses pareciam fora da corrida após terem falhado as duas primeiras conversões no desempate frente à Alemanha antes de darem a volta e garantirem a passagem às meias-finais. Nas meias-finais, frente a Portugal, a França voltou a necessitar do desempate por penáltis para afastar Portugal e vai assim estar no jogo decisivo pela primeira desde 2015.

Países Baixos (campeão em título)

Melhor desempenho Sub-17: Vencedora em 2011, 2012, 2018 e 2019
Fase de qualificação: Apurado automaticamente
Ronda de elite: Vencedor do Grupo 1 (V2-0 Hungria, E1-1 Eslováquia, E0-0 Grécia)
Melhor marcador: Isaac Babadi (2)

Fase de grupos da fase final: Vencedor do Grupo B (V3-1 Bulgária, V2-1 Polónia, V3-1 França)
Quartos-de-final: V2-1 frente à Itália
Meias-finais: V5-3 nos penáltis frente à Sérvia (2-2)
Marcadores: Jason van Duiven (3), Dean Huijsen, Yoram Boerhout, Gabriel Misehouy,  (2), Isaac Babadi, Antoni Milambo, Jaden Slory (1)

Como chegou até aqui? Após recuperar de um tento sofrido bem cedo frente à Bulgária, e de ter precisado de um golo de Yoram Boerhout nos descontos frente à Polónia, a equipa de Mischa Visser – com várias alterações – voltou a ver-se em desvantagem frente à França. No entanto, conseguiu dar a volta em 14 minutos e vencer, apurando-se no primeiro lugar.

Os Países Baixos ganharam depois uma vantagem confortável de dois golos ao afastarem a Itália nos quartos-de-final, mas foram testados até ao limite nas meias-finais frente à Sérvia, com Jaden Slory a fazer o 2-2 e a levar o jogo para o desempate por penáltis, antes do central Dean Huijsen assinar o pontapé decisivo.

Equipas prováveis

França: Olmeta; Kumbedi, Sarr, Bitshiabu, Belocian; Atangana, Zaire Emery; Byar, Doué, Saettel; Tel

Países Baixos: Kuijsten; Rovers, Blokzijl, Huijsen, Breinburg; Vos, Misehouy, Milambo; Slory, Van Duiven, Babadi

Declarações

José Alcocer, seleccionador da França: "A ideia para nós é sempre jogar com os nossos pontos fortes. Temos qualidade para marcar golos, por isso tentamos fazer isso. Temos um grande potencial ofensivo; muitos jogadores podem marcar golos. Vamos tentar causar-lhes problemas, mas sabemos que também são muito determinados. Têm força colectiva e são muito fortes mentalmente. São duas grandes equipas e vamos tentar marcar golos."

Os finalistas na conferência de imprensa antes da final

Mischa Visser, seleccionador dos Países Baixos: "A força mental da equipa é inacreditável, é um dos aspectos de que mais nos orgulhamos. Os jogadores têm um desempenho muito bom sob pressão. Mesmo em desvantagem a equipa não perde o equilíbrio."