Dez estrelas a seguir

Jack Butland (guarda-redes, Inglaterra)
Butland esteve no banco da selecção inglesa nos dois primeiros triunfos, mas ocupou o lugar de Samuel Johnstone para o desafio com a Turquia, que valeu o apuramento dos britânicos. A exibição do esguio guarda-redes do Birmingham City FC revelou-se tão impressionante que manteve a titularidade e foi decisivo no triunfo da Inglaterra sobre a Espanha, por 2-1, na final.

Tiago Ferreira (defesa, Portugal)
Ferreira, do FC Porto, fez excelente dupla no centro da defesa com Tobias Figueiredo e contribuiu para que Portugal consentisse apenas três golos no Europeu. Dois aconteceram na parte final da partida diante da Espanha, em que a equipa de Rui Bento precisava de vencer pelo menos por dois tentos. Beneficiou também de ser orientado Bento que, nos seus tempos de jogador, conhecia todos os segredos da arte de bem defender.

Mattia Desole (defesa, Suíça)
O defesa-esquerdo Desole goza já de alguma reputação, pois tendo sido contratado pelo FC Internazionale Milano ao Grasshopper-Club em Junho de 2008. A Suíça revelou-se muito afectada pelas lesões e perdeu os três jogos no Europeu, mas Desole mostrou não ser inferior a qualquer adversário, qualidade que já tinha mostrado nas boas exibições defensivas dos suíços na Ronda de Elite.

Konstantinos Rougkalas (defesa, Grécia)
No ataque, o capitão Dimitrios Diamantakos, herói do apuramento, foi o jogador em destaque da Grécia, mas a equipa impressionou na defesa ao sofrer somente um golo frente à Inglaterra e impondo um nulo à República Checa. Rougkalas, que alinha no Olympiacos FC, trouxe solidez a esta defesa bem organizada.

Tomáš Kalas (defesa, República Checa)
A República Checa apresentou uma defesa impressionante, embora Filip Twardzik tenha cometido um erro fatal frente à Turquia. Apesar disto, o central do Celtic FC aumentou a respectiva cotação e beneficiou do facto de jogar ao lado de Kalas, que viu um cartão vermelho frente à Grécia e terminou a participação na prova mais cedo.

Taşkın Çalış (extremo, Turquia)
O capitão da Turquia, Artun Akçakin, marcou três golos e esteve em grande destaque, beneficiando do excelente trabalho de Taskin, extremo que representa o VfL Borussia Mönchengladbach. Foi um pontapé de canto marcado de forma inteligente pelo camisola 7 que permitiu aos turcos conseguirem uma vantagem efémera frente à Inglaterra; Taskin fez ainda o golo do empate na meia-final com a Espanha, mas não conseguiu evitar a derrota da Turquia por 3-1.

Abdoulaye Doucoure (médio, França)
A França, que tal como a Turquia ficou pelo caminho nas meias-finais, tinha uma equipa talentosa, com destaque para o avançado Yaya Sanogo e Pogba Paulo, médio de elevada estatura. Doucoure, do Stade Rennais FC, não é tão alto, mas provou ser enorme promessa ao mostrar enorme talento e frieza na assistência para Pogba que permitiu aos franceses sonharem com o triunfo no encontro das meias-finais, que acabou com a vitória de Inglaterra.

Gerard (avançado, Espanha)
A Espanha apresentou dois excelentes extremos: Gerard e Jesé Rodríguez mostraram talento e velocidade. Gerard, do FC Barcelona, foi o eleito para esta selecção pois bisou na fase de grupos contra Portugal (um dos quais num canto directo) e inaugurou o marcador na final, partida na qual mostrou enorme qualidade técnica. A Inglaterra conquistou o título, mas o defesa-esquerdo Luke Garbutt não vai esquecer as diabruras de Gerard nos próximos tempos.

Connor Wickham (avançado, Inglaterra)
A Inglaterra apresentou uma equipa muito talentosa, a começar com Garbutt na defesa, passando por Conor Coady no meio-campo e por Joshua McEachran, que actuou no apoio aos avançados. Os ingleses tiveram também uma excelente dupla no ataque, com Benik Afobe, do Arsenal FC, a apoiar Wickham, presença habitual na equipa principal do Ipswich Town FC. O inglês ficou em branco na fase de grupos, mas bisou no triunfo sobre a França nas meias-finais e terminou uma época inesquecível com o golo da vitória frente à Espanha, numa jogada em que controlou a bola e rematou de forma sensacional.

Paco (avançado, Espanha)
O jogador do Valencia CF ficou em branco na final, mas este jogo constituiu a excepção, uma vez que o espanhol marcou seis golos na prova, incluindo o da vitória sobre França, um “hat-trick" à Suíça e dois tentos nas meias-finais. Paco foi o melhor marcador no Liechtenstein ao terminar com três golos de vantagem sobre o concorrente mais próximo e também se destacou na globalidade do Europeu, pois terminou com 14 golos, qualificação incluída.

Esta lista foi elaborada pelos repórteres UEFA.com que estiveram no Europeu. O Grupo Técnico da UEFA irá apresentar a equipa oficial da prova no relatório técnico que vai elaborar sobre a fase final.