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Tudo pronto para uma grande final

A anfitriã Alemanha vai defrontar esta segunda-feira a Holanda na final do Europeu de Sub-17. Ambos os seccionadores estão optimistas para o jogo a disputar no Stadion Magdeburg, que vai ter lotação esgotada.

Os seleccionadores Marco Pezzaiuoli, da Alemanha (à esquerda), e Albert Stuivenberg, da Holanda, já estiveram perto do troféu
Os seleccionadores Marco Pezzaiuoli, da Alemanha (à esquerda), e Albert Stuivenberg, da Holanda, já estiveram perto do troféu ©Sportsfile

Na terça-feira, a Alemanha venceu a Holanda, por 2-0, mas o resultado agradou às duas equipas, pois ambas conseguiram ultrapassar a fase de grupos do Campeonato da Europa de Sub-17. As duas selecções vão reencontrar-se na final do Europeu, marcada para segunda-feira, às 10h00 (de Portugal Continental), no esgotadíssimo Stadion Magdeburg, sendo que desta vez só um país poderá fazer a festa.

Recorde de assistência
A Alemanha, que joga em casa, espera igualar a façanha da França, que em 2004 foi o último país a organizar e vencer um Europeu de Sub-17, vencendo os cinco jogos disputados, incluindo a final de Chateauroux, onde estiverem 13 mil espectadores, que estabeleceram um novo recorde de assistência, que será batido na segunda-feira em cerca de 10 mil pessoas. A Holanda perdeu ante a Alemanha na fase de grupos, mas dominou o jogo em Jena, pelo que o seleccionador da equipa anfitriã, Marco Pezzaiuoli, espera mais um jogo complicado.

Elogios à Holanda
"É uma selecção tipicamente holandesa", comentou Pezzaiuoli. "Joga em 4-3-3, com um futebol muito técnico. Gostam de ter a posse de bola, tal como a Espanha. Têm um bom avançado, pelo que temos de trabalhar muito na defesa e aproveitar bem as oportunidades que conseguirmos criar no ataque. A Holanda está muito motivada para este jogo, pois quer vingar a derrota na fase de grupos É importante estarmos orgulhosos do primeiro jogo, pois vencemos por 2-0 e ainda nos resta força suficiente para triunfar na final".

Confiança
O seleccionador da Holanda, Albert Stuivenberg, que deve ter todos os jogadores à sua disposição, tal como acontece com Pezzaiuoli, está optimista devido à exibição que a sua equipa realizou no primeiro jogo contra a Alemanha. "Foi um encontro da fase de grupos e não pudemos contar com quatro jogadores, mas, apesar da derrota, esse jogo deu-nos confiança", explicou. "Sabemos que podemos marcar à Alemanha, mas eles têm uma equipa muito forte, muito atlética. Será um jogo diferente, com um estádio cheio e a tensão de uma final, mas acredito que os meus jogadores saberão lidar com isso".

Pressão
Os adeptos alemães vão estar em maioria no estádio e Pezzaiuoli espera que a sua equipa esteja preparada para lidar com a pressão de jogar com tanto apoio nas bancadas. "Os jogadores estiveram um pouco nervosos nos minutos iniciais do primeiro jogo contra a Turquia e o mesmo aconteceu frente à Inglaterra, com 8,500 espectadores a assistir", declarou. "Na segunda-feira de manhã vão estar 23 mil pessoas no estádio e isso vai ser uma situação nova para os jogadores, mas espero que eles consigam estar concentrados apenas no jogo".

Evolução
A Alemanha provou a sua capacidade física ao marcar dois golos nos últimos minutos do encontro das meias-finais ante a Itália, que venceu por 2-0. Também na sexta-feira, a Holanda garantiu a presença na final ao bater a Suíça por 2-1, mostrando mais uma vez a sua enorme garra no Europeu. "Esta equipa tem estado a evoluir", explicou Stuivenberg. "As vitórias ajudam a crescer. Ao início, não sabia se esta equipa tinha essas qualidades".

Felicitações de Löw
A Holanda, que há quatro anos foi finalista vencida, poderá conquistar pela primeira vez um Europeu dos escalões jovens, enquanto a Alemanha, que se estreia em finais de um Europeu de Sub-17, já foi felicitada pelo seleccionador Joachim Löw, que há uma década trabalhou com Pezzaiuoli no Karlsruher SC. "Ele enviou uma mensagem a felicitar a equipa pelas boas exibições, explicando que representámos bem o futebol alemão e que está muito satisfeito", revelou Pezzaiuoli.