Ángel coloca Espanha na final
quarta-feira, 14 maio 2008
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Espanha 2-1 Holanda
Um grande golo de Ángel Martínez no prolongamento colocou os campeões em título em mais uma final.
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Um pontapé fantástico do suplente Ángel Martínez, já na segunda parte do prolongamento, deu à Espanha, campeã em título, a vitória por 2-1 sobre a Holanda e, assim, a possibilidade de vingar a derrota sofrida ante a França em 2004.
Vitória no prolongamento
Rodney Sneijder, de cabeça, colocou justamente a Holanda na frente do marcador na primeira parte, mas os espanhóis chegaram ao empate, quando Pulido finalizou com classe seis minutos após o recomeço. Ambas as equipas procuraram a vitória, mas com o chegar do prolongamento tudo indicava que seriam as grandes penalidades a decidir o finalista. No entanto, tudo se alterou com o grande golo de Ángel Martínez. A Espanha vai agora encontrar a França na final de sexta-feira, quatro anos depois de terem perdido por 2-1 contra os gauleses.
Cautelas iniciais
Atendendo ao que estava em jogo, foi sem surpresa que o início de jogo se revelou algo cauteloso, havendo apenas a registar nos primeiros 15 minutos um remate traiçoeiro de Sneijder. A Espanha não conseguia assentar o seu jogo e foi a Holanda que quase marcou no minuto 25, quando um disparo de Geoffrey Castillion rasou a barra da baliza defendida por Alex.
Sneijder marca
Merecidamente, a Holanda chegou ao golo a seis minutos do intervalo, quando Sneijder – irmão do médio do Real Madrid CF, Wesley – inaugurou o marcador de cabeça. Castillion solicitou Jerson Cabral na esquerda e o seu cruzamento ao segundo poste encontrou Sneijder, que, sem marcação, facturou sem dificuldade. Esta vantagem podia ter sido aumentada segundos depois, mas o disparo de Castillion foi à rede lateral.
Pulido empata
A Espanha, que marcou, com excepção de uma ocasião, todos os seus golos nas segunda partes dos encontros disputados na Turquia, começou o segundo tempo com uma atitude renovada. A conversa ao intervalo com o técnico Juan Santisteban terá resultado e, após a Holanda não ter conseguido aliviar o perigo depois de um canto de Carles, no minuto 46, Thiago voltou a meter a bola na área, onde Pulido, sem marcação, depois de controlar a bola com o peito, finalizou, fazendo ainda a bola bater na barra.
Corte decisivo