Espanha imparável trava Hungria
segunda-feira, 8 de maio de 2006
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Espanha 2-0 Hungria
Golos de Rubén Ramos e Bojan Krkić deram a vitória à Espanha e acabaram com a participação húngara na prova.
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A Espanha alcançou as meias-finais do Campeonato Europeu de Sub-17, ao vencer o Grupo A sem derrotas, depois de mais uma grande actuação ter valido o triunfo frente à Hungria, por 2-0.
Frustração húngara
Rubén Ramos abriu o activo, na primeira parte, e o domínio espanhol impediu a Hungria, reduzida a dez elementos perto do final, quando Dániel Lengyel foi expulso, de conseguir a vitória necessária para superar a Rússia, que bateu o Luxemburgo. A revelação espanhola de 15 anos de idade, Bojan Krkić, que entrou ao intervalo, cobrou com sucesso uma grande penlidade cometida sobre ele.
Gullón ausente
A turma espanhola não contou com Marcos Gullón, adoentado, nem com José Hermosa, deixando duas vagas no meio-campo, que seriam ocupadas por José Baena e Cristian Vergara. Milán Balikó regressou à titularidade entre os postes da Hungria, depois de ter estado no banco quando Péter Gulácsi foi o guarda-redes escolhido para alinhar na vitória, por 4-0, sobre o Luxemburgo, na sexta-feira.
Golo de Ramos
O tempo chuvoso de Ettelbruck não atrapalhou o estilo de jogo rápido dos espanhóis. No entanto, a Hungria beneficiou da primeira oportunidade, quando András Debreceni cabeceou por cima do alvo, no seguimento de um livre cobrado por Ádám Dudás. No entanto, a ameaça espanhola era real, e à passagem do quarto-de-hora Ramón Soria encontrou espaço para um cruzamento, ao qual Aarón Ñíguez não correspondeu da forma ideal. Minutos depois, o talentoso nº10 abriu caminho ao golo de Ramos, com um centro perfeito para a cabeça do colega de equipa.
Ameaça de Németh
A pressão passou para o lado da Hungria e Krisztián Németh esteve à altura do desafio, ao servir Dudás, mas o remate deste saiu ao lado, quando estavam decorridos 32 minutos. Ñíguez continuava a dar nas vistas, no outro lado, tendo levado a cabo uma jogada individual que obrigou Balikó a uma boa defesa. Momentos antes do intervalo, Németh voltou a causar perigo, servido por Attila Busai, mas Sergio Asenjo impediu o golo com uma defesa espectacular.
Domínio espanhol
Krkić fez a sua entrada habitual e ajudou a aumentar aunda mais o ímpeto espanhol. O domínio e controlo do encontro era claro mas infrutífero, muito por culpa do valor da equipa húngara. Por vezes, parecia um jogo amigável, apesar de a melhor ocasião da segunda parte ter ficado a cargo da Hungria, depois de Vladimir Koman ter servido Dudás. Asenjo evitou o pior.
Fim da participação
Qualquer esperança húngara caiu por terra a 12 minutos do fim, quando Lengyel foi expulso após agressão a César Ortiz. Sete minutos depois, Krkić foi derrubado dentro da área e encarregou-se da cobrança do castigo máximo, tendo assinado, assim, o quarto golo na prova. De seguida, Balikó teve de aplicar-se para negar o golo a Ñíguez, e Krkić teve ainda tempo para um remate ao poste. A Hungria ficou lamentar o golo sofrido perante a Rússia, na partida inaugural.