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México conquista Mundial Sub-17

O México fez uma grande exibição e derrotou o Brasil, por 3-0, na final do Mundial de Sub-17, enquanto a Holanda bateu a Turquia e ficou em terceiro lugar.

O México ganhou o Campeonato do Mundo de Sub-17, ao derrotar o anterior campeão, Brasil, por 3-0, na final disputada em Lima, no Peru. A Holanda bateu a Turquia por 2-1, no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares.

Inspiração de Vela
Perante 40 mil espectadores presentes no Estádio Nacional, o Brasil, três vezes vencedor da competição, era considerado favorito pela maior parte dos observadores, mas o México tinha na equipa o melhor marcador da prova, Carlos Vela. O avançado mexicano marcou, aos 31 minutos, o seu quinto golo da fase final, na sequência de um golpe de cabeça que bateu Felipe, o guarda-redes brasileiro. Nessa altura, já o Brasil tinha perdido o jogador ligado ao FC Porto, Anderson, eleito o Melhor Jogador do torneio, devido a lesão.

Domínio mexicano
Menos de dois minutos após golo de Vela, o México dobrou a sua vantagem, por intermédio de Omar Esparza, que fez o 2-0 através de um sensacional remate de pé direito. A selecção centro-americana continuou a pressionar na segunda parte e o suplente Pedro Valverde podia ter marcado o terceiro a dez minutos do fim, num cabeceamento. A quatro minutos do final, o 3-0 surgiu mesmo, numa jogada em que outro suplente, Ever Guzmán, furou a defesa brasileira antes de ultrapassar Felipe e atirar para a baliza deserta. Estava garantida a primeira vitória de sempre do México numa competição de nível mundial.

Holanda feliz
Antes da final, a Holanda vingou-se da derrota sofrida ante a Turquia na final do Campeonato da Europa de Sub-17 do ano passado, derrotando a selecção turca por 2-1 e assegurando o terceiro lugar do pódio. Os holandeses começaram melhor e colocaram-se em vantagem logo aos 13 minutos, com um golo de John Goossens, a passe de Jeffrey Sarpong.

Emoção
A Turquia, que tinha perdido por 4-3 na emocionante meia-final com o Brasil, não pôde contar com vários jogadores importantes e pareceu amedrontada na primeira parte, apesar de ter estado perto do empate à beira do intervalo, num lance em que Tevfik Köse, avançado do Bayer 04 Leverkusen, rematou ao lado. As duas equipas não criaram grandes oportunidades no segundo tempo, até que a Holanda fez o segundo golo a dois minutos do apito final, novamente por intermédio de Goossens. Um disparo de Nuri Sahin, que levou a bola a desviar num adversário antes de entrar, deu esperança aos turcos logo a seguir, mas a Holanda acabou mesmo por segurar o terceiro lugar.

"Como se fosse de ouro"
"Estamos muito orgulhosos por esta vitória", afirmou o seleccionador da Holanda, Ruud Kaiser. "Foi mais um jogo muito difícil, especialmente até ao 2-0. Esta medalha é como se fosse de ouro para nós. Tive de explicar aos meus jogadores antes do jogo que esta partida era mesmo importante. Mostrei-lhes um vídeo com resumos dos nossos jogos anteriores, que conseguiu atrair a sua atenção. Esta selecção de Sub-17 é realmente algo de especial, embora também tenha de dizer que a equipa turca é excelente. Podem, igualmente, estar orgulhosos do torneio que fizeram.

Tecnologia testada
A fase final no Peru assinalou a estreia em competições oficiais da tecnologia para a linha de baliza, uma vez que as bolas tiveram um microprocessador incorporado para ajudar os árbitros a determinar se passaram ou não a linha de golo. O presidente da FIFA, Sepp Blatter, afirmou que este tipo de tecnologia poderá ser utilizado na fase final do Campeonato do Mundo, na Alemanha, se os testes neste Mundial do Peru e no Mundial de Clubes, que decorrerá, em Dezembro, no Japão, corressem bem. No domingo, Blatter referiu que a experiência no Peru trouxe "resultados interessantes". O Internacional Board decidirá se a tecnologia será utilizada no Campeonato do Mundo a 4 de Março.