O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Bojan leva Espanha à glória

A formação ibérica venceu por seis vezes o Campeonato da Europa de Sub-16, mas precisou de seis tentativas para conquistar pela primeira vez a prova sucessora, o Europeu de Sub-17, em 2007.

Bojan leva Espanha à glória
Bojan leva Espanha à glória ©UEFA.com

A Espanha venceu por seis vezes o Campeonato da Europa de Sub-16, mas precisou de seis tentativas, incluindo duas presenças na final, para conquistar a prova sucessora, o Europeu de Sub-17, em 2007.

A Bélgica, que já tinha garantido a qualificação para a edição de 2006, acolheu a competição no ano seguinte. A Alemanha e a Espanha, que disputaram as meias-finais do ano anterior, também asseguraram o apuramento, mas a República Checa, que tinha sido finalista, foi eliminada na Ronda de Elite. A Rússia, que era a detentora do título, também ficou pelo caminho, perdendo o jogo decisivo com a Islândia, em Portugal, por 6-5, numa exibição sensacional dos nórdicos que remeteram os portugueses para o segundo lugar do grupo e para fora da fase final.

A Islândia, que não disputava a fase final de um Europeu há dez anos, estreou-se no Grupo B contra a Inglaterra e não evitou uma derrota por 2-0. A Bélgica esteve a vencer por duas vezes a Holanda, mas não conseguiu melhor do que uma igualdade a dois golos, embora na segunda jornada tenha estado em desvantagem com a Inglaterra, impondo ainda assim um empate a uma bola. A Holanda bateu Islândia por 3-0, mas depois perdeu Daley Blind, que tinha bisado nesse encontro, devido a lesão. Os holandeses estiveram a perder por 2-0 com a Inglaterra, mas conseguiram chegar ao empate, acabando por não evitar um desaire por 4-2. Na última jornada, a Bélgica goleou a Islândia por 5-1, em Tournai, e garantiu a primeira presença nas meias-finais de um Europeu dos escalões jovens.

A Espanha e a Alemanha pareciam ter a situação controlada no Grupo A depois de, na primeira jornada, terem batido por 2-0 a França e a Ucrânia, respectivamente. A seguir, a Espanha venceu a Ucrânia por 3-1, mas a França recuperou a desvantagem no marcador e ganhou à Alemanha por 2-1. Este triunfo revelou-se decisivo para os gauleses, que na última ronda estiveram a vencer a Ucrânia por 2-0, mas não conseguiram ir além de uma igualdade a duas bolas. A Alemanha não consegui mais do que um nulo frente à Espanha e foi eliminada por estar em desvantagem no confronto directo com os franceses. Os alemães conseguiram um prémio de consolação, pois disputaram o encontro de atribuição do quinto posto, onde estava em jogo um lugar no Campeonato do Mundo de Sub-17, batendo a Holanda por 3-2 e conquistando o direito de fazer companhia aos quatro semifinalistas na viagem até à Coreia do Sul.

Bélgica e Espanha encontraram-se na primeira meia-final, em Tournai, e os anfitriões pareciam bem lançados para a vitória quando, à passagem da hora de jogo, um remate de Eden Hazard foi desviado para a baliza espanhola por David Rochela. Mas Bojan Krkić, que tinha sido o melhor marcador da fase final de 2006, rematou imparável para o empate, a nove minutos do final de um encontro que só seria decidido no desempate por grandes penalidades. A Espanha falhou a primeira tentativa e a Bélgica voltou a conseguir uma vantagem que parecia decisiva, mas Maurizio Aquino desperdiçou o pontapé que poderia ter dado o triunfo à formação da casa. Depois, com o marcador em 7-6, o guarda-redes espanhol, David De Egea, defendeu o remate do capitão belga, Dimitri Daeseleire.

Um pouco mais tarde, em Tubize, a Inglaterra ganhou vantagem aos 11 minutos do encontro com a França, graças a um golo de Victor Moses, que marcou pela terceira vez na fase final, mas os britânicos não conseguiram aumentar a vantagem até ao intervalo. No segundo tempo, a Inglaterra sofreu várias lesões, com destaque para uma contusão de Henri Lansbury, e teve se sofrer muito para resistir a oito minutos de período de compensação.

A final de Tournai também só teve um golo. A Espanha beneficiou do forte vento a favor e dominou todo o primeiro tempo, mas foi no oitavo minuto da segunda parte que Bojan marcou o golo decisivo. A Inglaterra tentou responder, mas foi a Espanha que dispôs de mais oportunidades para voltar a marcar, justificando plenamente o triunfo e mais um título para o seleccionador Juan Santisteban.