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Torres sela novo triunfo espanhol

A derradeira edição do Campeonato da Europa de Sub-16, em 2000/01, foi vencida pela Espanha, o país que por mais vezes havia erguido o troféu, com Fernando Torres a apontar o golo da vitória na final.

Festa espanhola
Festa espanhola ©UEFA.com

A derradeira edição do Campeonato da Europa de Sub-16, em 2000/01, foi conquistada pelo país que por mais vezes havia erguido o troféu. Espanha sagrou-se campeã pela sexta ocasião na sua história ao bater a França na final, diante de quase 30 mil espectadores, com um golo daquela que era, então, uma das grandes estrelas em ascensão do futebol europeu, Fernando Torres.

A selecção espanhola começou a fase final com vitórias categóricas sobre Roménia e Bélgica, carimbando depois o primeiro lugar no Grupo A com um triunfo por 2-0 sobre a Alemanha, que também seguiu em frente como segunda classificada do grupo, onde na segunda jornada havia batido a Roménia por 8-2. Turquia e Rússia, com seis e cinco pontos somados, respectivamente, seguiram em frente no Grupo B, onde ficaram pelo caminho Holanda e Polónia.

A Inglaterra, anfitriã da fase final, entrou em prova com o pé esquerdo, derrotada por 3-1 pela Itália, mas duas vitórias pela margem mínima nos dois encontros seguintes, frente a Suíça e Hungria, permitiram à selecção da casa seguir para os quartos-de-final na condição de vencedora do Grupo C. A seu lado seguiu a Itália, que levou a melhor sobre a Suíça graças a uma melhor diferença de golos, depois de as duas selecções terem terminado com quatro pontos, mais um do que a Hungria. A França, por seu lado, apontou 11 golos sem sofrer nenhum para carimbar, tranquilamente, o primeiro lugar no Grupo D, à frente de Croácia, Escócia e Finlândia.

Dois dos quatro encontros dos quartos-de-final só ficaram decididos no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, com a Espanha a bater a Itália nos penalties, após uma igualdade a um golo, enquanto a Inglaterra afastou a Alemanha em Middlesbrough, também depois de um empate 1-1 após o tempo regulamentar. Já a Croácia levou a melhor sobre a Turquia, vencendo por 2-0, o mesmo resultado com que a França afastou a Rússia. Nas meias-finais, contudo, os resultados foram mais dilatados. Fernando Torres bisou no triunfo da Espanha, por 3-0, sobre a Croácia, tal como Anthony Le Tallec e Florent Sinama-Pongolle, que também bisaram na vitória da França sobre a Inglaterra, por 4-0. Inglaterra que sofreu nova desilusão na partida de atribuição do terceiro lugar, onde perdeu por 4-1 com a Croácia, que respondeu melhor à derrota sofrida nas meias-finais e, assim, garantiu um lugar na fase final do Campeonato do Mundo de Sub-17 seguinte.

A final, disputada no Stadium of Light, casa do Sunderland AFC, foi presenciada por 29.100 espectadores, que assistiram a um jogo muito equilibrado, decidido aos 76 minutos por uma grande penalidade convertida com êxito por Fernando Torres. Foi o sexto golo do então ponta-de-lança do Club Atlético de Madrid na fase final, embora o melhor marcador global da competição tenha sido Sinama-Pongolle, com 12 remates certeiros.

Mas, enquanto a Espanha ficou pelo caminho logo na fase de grupos do Campeonato do Mundo de Sub-17 que se seguiu, tal como sucedeu com a Croácia, a França afastou Brasil e Argentina já na fase a eliminar e, com um triunfo por 3-0 sobre a Nigéria, na final da prova, ofereceu à Europa o seu primeiro título na competição desde o triunfo da União Soviética, em 1987. Sinama-Pongolle inaugurou o marcador no jogo decisivo e, com um total de nove golos, foi o melhor marcador da fase final e eleito como o melhor jogador do torneio.