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Primeiro sucesso espanhol

A Espanha tornou-se na nação mais bem-sucedida no Europeu de Sub-16 e em 1986 conquistou a prova pela primeira vez, na Grécia.

O Estádio OAKA Spiros Louis recebeu a final de 1986
O Estádio OAKA Spiros Louis recebeu a final de 1986 ©Bongarts

A Grécia tinha estado ao seu melhor nível ao atingir a terceira final do Campeonato da Europa de Sub-16 e um ano depois foi escolhida para acolher a fase final. No entanto, foi a Espanha, que se viria a tornar a nação mais bem-sucedida nesta categoria, que conquistou o seu primeiro título.

A União Soviética, campeã em título, apurou-se para a fase final sem dificuldades, afastando o Chipre, mas os outros dois campeões anteriores, Itália e República Federal da Alemanha, tiveram que medir forças entre eles. Os "azzurrini" apuraram-se com um resultado total de 5-4, depois de terem perdido a primeira mão em casa, por 3-1. A selecção transalpina ficou no Grupo A da fase final e começou a sua participação derrotando a anfitriã por 3-0. Novo triunfo, agora por 1-0, frente à Escócia, deixou a Itália a precisar apenas de um ponto frente a Portugal, sendo que um empate a zero garantiu a passagem aos quartos-de-final.

A Espanha, terceira classificada em 1985, apurou-se no Grupo B graças a vitórias confortáveis frente a Noruega e Suécia, com um empate (1-1) frente à Bulgária pelo meio. Ambos os jogos da primeira jornada do Grupo C - Dinamarca-Checoslováquia e República Democrática da Alemanha-Áustria - terminaram 1-1, mas nas jornadas seguintes os germânicos derrotaram a Dinamarca por 2-1 e os checos golearam a Áustria por 4-0. Por isso, a RDA precisava de vencer o último jogo da fase de grupos, frente à Checoslováquia, cumprindo com um triunfo por 2-0.

A campeã em título estava integrada no Grupo D e exibia um momento de forma invejável, vencendo Holanda e Roménia por 3-1, e depois a França, por 4-1, para carimbar a passagem aos quartos-de-final. No entanto, a Espanha teve pela frente a URSS nas meias-finais, vencendo por 2-1, enquanto a Itália bateu a RDA nas grandes penalidades, após um empate a dois golos. No jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares, e novamente no desempate por grandes penalidades, a RDA perdeu frente à URSS, por 8-7. Na final, realizada em Atenas, a Espanha levou a melhor por 2-1, com o italiano Gianni Flamigni a ter a infelicidade de marcar na própria baliza o golo da vitória espanhola.