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Romário Baró e a importância da Youth League

O médio Romário Baró fala da carreira do Porto na Youth League e da importância que seria trazer pela primeira vez o troféu para Portugal.

Romário Baró após marcar o golo nas meias-finais
Romário Baró após marcar o golo nas meias-finais ©Sportsfile

O médio Romário Baró fala da carreira do Porto na UEFA Youth League e da importância que seria trazer pela primeira vez o troféu para Portugal.

Principais estatísticas do Porto

Participações na UEFA Youth League: 6

Melhor registo: Meias-finais em 2018

Mais golos: Rui Pedro 9

Mais jogos: Diogo Costa 26

O Romário chegou ao Porto com 14 anos. Pode-nos dizer o que o clube significa para si e o que sente ao envergar a camisola número 10?

Este clube significa tudo para mim. Fui recebido de braços abertos, tomaram conta de mim e deram-me todas as condições para evoluir como jogador e como pessoa. Estou muito orgulhoso de vestir a camisola do Porto e de representar o clube em momentos como este.

Usa um número que foi utilizado por grandes jogadores do passado do clube, como Deco e James Rodríguez. Esses jogadores são uma inspiração para si?

Sim, são uma inspiração para mim, porque são os grandes jogadores. Tento sempre acompanhar e aprender com jogadores como o James.

Tem um ídolo ou um Nº 10 que gostasse de ser? 
Gosto de ver vídeos do Zinedine Zidane, gosto muito dele e daquilo que fazia em campo.

Porque Zidane? O que tem de especial?

É especial. Acho que tudo que ele faz é fantástico.

Como tem sido a experiência de jogar na UEFA Youth League? 

Tem sido fantástico disputar a competição. É diferente, porque defrontamos sempre excelentes jogadores e é sempre bom medir forças com os melhores.

Quanto à marcação de livres, sei que não treina muito, mas existe algum especialista nessas jogadas que goste de ver na televisão para depois tentar imitar?

Costumo ver vários especialistas em livres. Vejo vídeos do David Beckham no YouTube e também do Andrea Pirlo. Também gosto muito do japonês Shunsuke Nakamura, é esquerdino e marca muito bem os livres. Costumo ver vídeos de todos eles.

Já marcou seis golos na prova. Pode-nos falar sobre o golo frente ao Tottenham?

Sim, claro. Recebi um passe do Fábio Silva, que viu que eu estava em melhor posição para marcar, numa jogada que mostra como funciona a nossa equipa. Somos muito unidos e pensamos sempre nos nossos colegas de equipa.

Dos seus seis golos tem algum que seja o favorito?

O meu favorito é o último, porque foi o que nos ajudou a chegar à final.

O Porto está na final, o que significa estar neste jogo decisivo?

Tem um grande significado para nós, pois é um teste muito importante. Mas só será realmente memorável se conseguirmos conquistar o troféu.

Este jogo vai ser uma reedição da meia-final da época passada. Que recordações tem do encontro com o Chelsea em 2018?

Não gosto de pensar muito nisso já que não é uma recordação agradável, pois falhámos o objectivo de passar à final. Eles foram mais felizes, temos de nos conformar. Foram a melhor equipa e seguiram em frente, por isso as recordações não são as melhores.

Uma última questão: o que significaria para si e para o Porto conquistar o primeiro título europeu a este nível?

Significaria muito para nós, pois seríamos a primeira equipa portuguesa a ganhar esta prova. É um dos melhores troféus que poderíamos ganhar, seria fantástico.