Supertaça Europeia: Coman e as hipóteses do Bayern
sábado, 19 de setembro de 2020
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"Não vai ser fácil", diz Kingsley Coman, autor do golo da vitória do Bayern na final da UEFA Champions League e que se prepara para ver o jogo da Supertaça Europeia à distância.
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É pouco provável que Kingsley Coman esqueça o dia 23 de Agosto de 2020, em que marcou o golo da vitória do Bayern na final da UEFA Champions League frente ao seu antigo clube Paris Saint-Germain.
A cumprir um isolamento após ter entrado em contacto com alguém que testou positivo à COVID-19, o extremo de 24 anos não deverá poder alinhar no jogo da Supertaça Europeia frente ao Sevilha, em Budapeste (Hungria), a 24 de Setembro. Ainda assim, o internacional francês falou ao UEFA.com sobre essa partida e sobre a sua noite mágica de Agosto em Lisboa.
Sobre a Supertaça Europeia
Queremos ganhar sempre e somar o máximo de troféus que pudermos. Não é um troféu pelo qual se joga com frequência, porque só ganhando a Champions League é que se pode disputá-lo. Agora temos essa oportunidade e vamos dar tudo para vencer.
Vai ser um bom jogo. O Sevilha é uma equipa que mantém muito bem a posse de bola, é muito boa nisso, como a maioria das equipas espanholas. Não vai ser fácil, mas acredito que vamos ganhar, desde que estejamos em boa forma e mostremos a nossa determinação.
Sobre o seu golo decisivo na final da Champions League
Aconteceu tudo muito rápido e eu estava na zona. A bola estava do lado direito e eu aproximei-me do centro. No momento não se consegue pensar muito: a bola veio e eu cabeceei. Definitivamente, não é o meu forte e até tive algum receio, mas a bola acabou por entrar.
Sobre os comentários dos colegas de equipa ao facto de ter marcado de cabeça
Sim, recebi comentários de todos! Na véspera da partida, trabalhámos a finalização e os cabeceamentos, e não marquei nenhum golo de cabeça! Em geral, quando cabeceio, fico com algum receio e as pessoas troçam de mim. Isso é o que normalmente acontece, por isso todos aproveitaram, mas foi positivo.
Sobre os seus festejos em Lisboa
Geralmente não comemoro os meus golos de maneira especial, porque marcar não me causa calafrios ou emoções – prefiro criar oportunidades e fazer assistências. É por isso que, às vezes, não comemoro, porque não tenho aquela coisa dentro de mim dizendo: “Sim, incrível!”. Mas desta vez, com esse golo, bati no peito porque as emoções estavam ao rubro; foi magnífico. Senti emoções incríveis.
Houve uma sensação de alívio no fim da época, por causa da situação e de uma série de outras coisas. Todos trabalhámos muito durante aquele período e foi muito difícil para todos. Ficámos felizes porque vencer foi uma grande recompensa por todo o trabalho árduo que fizemos durante aquele período. Foi uma sensação boa saber que trabalhar ao máximo e mostrar disciplina todos os dias, afinal de contas, vale a pena.