Defesa do Ano
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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John Terry foi eleito Defesa do Ano da UEFA, à frente de Nemanja Vidić e de Gerard Piqué.
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Vencedor
John Terry (Chelsea FC)
O capitão do Chelsea passou ao lado da baixa de forma que a sua equipa registou no Inverno e terminou a época em alta ao erguer a Taça de Inglaterra. Reconhecido pela solidez e possuidor da bravura do clássico defesa-central britânico, Terry ajudou a sua equipa a terminar a temporada da Premier League com um excelente registo defensivo. Mostrou também o perigo que representa em lances de bola parada na área adversária, ao marcar os golos tardios que valeram triunfos à Inglaterra frente a Alemanha, em Berlim, e à Ucrânia, este último em jogo da fase de qualificação para o Mundial de 2010. "Ser reconhecido a este nível pela primeira vez foi um grande feito", disse Terry sobre o prémio. "Regressei para vencer uma segunda vez no ano passado e agora conquistar o troféu pela terceira vez é fantástico. Também é muito bom receber o troféu das mãos de Paolo Maldini, pois trata-se de alguém com quem aprendi".
Também nomeados
Nemanja Vidić (Manchester United FC)
O imponente sérvio foi tão importante quanto os demais companheiros de equipa para o United revalidar o título da Premier League e constituiu com Rio Ferdinand uma barreira defensiva intransponível. Sublinhou a sua importância ao assegurar que a ausência de Ferdinand não foi sentida durante a série recorde de 14 jogos sem sofrer golos no campeonato, quando foi o único jogador do habitual quarteto defensivo titular do United. "Um competidor fantástico", disse o treinador Sir Alex Ferguson sobre o empenhado defesa-central, igualmente eficaz nas competições europeias, nas quais o United sofreu apenas seis golos em 12 partidas a caminho da final de Roma.
Gerard Piqué (FC Barcelona)
A temporada 2008/09 marcou um regresso feliz para Gerard Piqué, transferido do Manchester United para o Barcelona, mudança que transformou o defesa-central de 22 anos de eterno suplente no United em peça fundamental da defensiva "blaugrana". Piqué revelou-se impressionante no jogo aéreo e mostrou enorme serenidade, não apenas na meia-final da UEFA Champions League, no terreno do Chelsea, mas também quando ajudou a formação orientada por Josep Guardiola a suprir a falta de alguns defesas importantes. A recompensa foi a titularidade na final e o triunfo sobre o United no Stadio Olimpico, 12 meses depois de não ter sido sequer chamado ao banco de suplentes na vitória da sua ex-equipa, em Moscovo.