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Em busca da segunda Super Taça

O FC Porto está pronto para conquistar a Super Taça Europeia, uma semana depois da vitória na Super Taça Cândido Oliveira.

Por Onofre Costa, no Mónaco

Pelo sétimo ano consecutivo, o jogo que marca o arranque da nova época futebolística, opondo o campeão europeu (FC Porto) ao vencedor da Taça UEFA (Valencia FC), disputa-se no Stade Louis II, no Mónaco e se os “dragões” querem repetir a vitória na Super Taça Cândido de Oliveira, o Valência vai querer recuperar do desaire na Super Taça espanhola, frente ao Saragoça.

Sem favoritos
Os “azuis-e-brancos” são a primeira equipa a lutar pelo troféu em dois anos seguidos, desde que o jogo passou a disputar-se numa mão, e esperam vingar a derrota do ano passado, frente ao AC Milan, por 1-0, mas Víctor Fernández diz que o estatuto de campeão europeu não faz do FC Porto o favorito. “O potencial das equipas é tão equilibrado que seria um erro dizer que somos favoritos. Creio que as duas equipas têm 50% de possibilidades. O Valência é uma equipa com uma grande história nas competições da UEFA, tem jogadores de enorme qualidade, por isso, acredito que o jogo vai ser muito equilibrado”, admitiu o técnico na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Boas e más memórias
Esta é a segunda vez que Porto e Valência se encontram em competições europeias, depois de, em 89/90, os "azuis-e-brancos" terem eliminado os espanhóis na segunda ronda da Taça UEFA, vencendo por 3-1 nas Antas (com dois golos de Rui Águas e um de Rabah Madjer), perdendo depois, por 3-2, em Valência (golos de Fernando Gomes e Madjer). Mesmo assim o FC Porto não tem um registo positivo nos duelos ibéricos. Apenas por duas vezes, em 14 jogos, os “dragões” venceram adversários espanhóis fora de Portugal, se bem que, por outro lado, o Valência nunca levou de vencida equipas portuguesas fora do seu reduto.

Início conturbado
Os campeões europeus viveram um início de época fora do habitual, perdendo alguns jogadores fundamentais nos recentes triunfos e dispensando o técnico Luigi Del Neri um mês depois de o ter contratado para substituir José Mourinho, mas Fernández acredita que o clube tem uma estrutura que lhe permite ultrapassar as dificuldades.

Trabalho facilitado
“O Porto é uma equipa com uma estrutura desportiva muito especial. Tem uma cultura de balneário extraordinária, com jogadores de muita experiência, muito solidários e abertos aos recém-chegados. Isso é uma grande vantagem. Por outro lado, o clube habituou-se a perder alguns jogadores importantes, mas consegue sempre encontrar, com tempo e tranquilidade, as melhores soluções. Isso facilita o trabalho de qualquer treinador”, afirmou o espanhol, acrescentando que, aos poucos e sem “rupturas traumáticas”, tenta introduzir os seus métodos no clube.

Mais tranquilidade
“Cada vez temos mais tranquilidade. Não só porque temos mais sete dias de trabalho desde a última partida, mas também porque já podemos contar com alguns jogadores que estavam impedidos de jogar. Só lamentamos as ausências do Derlei e do Diego”, concluiu Fernández.

Repetir êxito de 1987
Os campeões portugueses e europeus parecem, assim, estar no bom caminho para a reedição de uma época ao mais alto nível e querem começar, desde já, a ganhar na Europa, repetindo a vitória de 1987, frente ao AFC Ajax.

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